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Botelho é o novo presidente da Assembleia Legislativa; Wilson destaca vitória de Pedro Taques

01 Set 2016 - 09:01

Da Reportagem Local - Laise Lucatelli/Da Redação - Jardel P. Arruda

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Botelho é o novo presidente da Assembleia Legislativa; Wilson destaca vitória de Pedro Taques
O deputado estadual Eduardo Botelho (PSB) foi eleito presidente da Assemblei Legislativa para o biênio 2017/2018, em eleição realizada na manhã desta quinta-feira (01). A venceu a disputa em chapa única com 21 votos favoráveis e 3 contrários. O atual presidente, deputado Guilherme Maluf (PSDB), será primeiro-secretário nessa nova Mesa Diretora e Gilmar Fabris (PSD) o primeiro-vice presidente.


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Completam a chapa o deputado Ondanir Bortolini (PSD), o Nininho, na Segunda Secretaria, Max Russi (PSB), na a segunda-vice-presidência, Baiano Filho (PSDB) na Terceira Secretaria e Silvano Amaral (PMDB) na Quarta Secretaria. Antes do desfecho, Nininho chegou a flertar com a oposição por ter considerado uma traição o nome de ele ter sido tirado da primeira vice-presidência em favor de Fabris. 

Silvano representa o “grupo dos sete” deputados independentes na chapa "governista". Formado por Zeca Viana (PDT), Janaína Riva (PMDB), Emanuel Pinheiro (PMDB), Silvano Amaral, Sebastião Rezende (PSC), Pery Taborelli (PSC) e José Carlos do Pátio (SD) -, o bloco chegou a tentar viabilizar uma chapa alternativa.

Antes de Pinheiro ser candidato a prefeito de Cuiabá, eles conseguiram aglutinar até nove parlamentares, sendo necessários 13 para vencer uma eleição. Com a nova empreitada do peemedebista, e com grupo cada vez mais ser considerado oposição, ao invés de independente, alguns deputados voltaram a compor com a chapa governista.

O Olhar Direto acompanha a eleição de dentro da Assembleia Legislativa. Acompanhe aqui:



11h22: O deputado Eduardo Botelho falou a TV Assembleia logo após o fim das eleições. Segundo ele, sua gestão será de continuidade aos trabalhos iniciados por Guilherme Maluf e Nininho. “Não vamos decepcionar nenhum deputado, nenhum servidor e nem o povo mato-grossense”, asseverou.

“Vamos trabalhar mais uns cinco, seis meses, dar continuidade ao trabalho de resgate da imagem da Assembleia”, pontuou. Ele ainda cita que a crítica de falta de independência soa mais como reclamação de minoria, pois nunca antes as leis orçamentárias tiveram tanta participação através de emendas. “Aqui cada deputado como vota como quer”, completou.

11h17: Sessão é encerrada.

11h12: Eduardo Botelho começa discurso vitorioso afirmando que a sua candidatura não surgiu dentro do Palácio Paiaguás, mas sim em uma conversa com Emanuel Pinheiro, quando cogitaram compor um projeto juntos. Segundo ele, a intenção sempre foi a de ter uma chapa de consenso. “Cheguei perto disso só com três votos ao contrário”, pontuou.

O novo presidente da Assembleia Legislativa ainda repudia todas as falas a respeito da  Casa de Leis ser um “puxadinho” do Palácio Paiaguás. Ele destaca todas as emendas feitas pelos parlamentares aos projetos de lei enviados pelo Governo do Estado, principalmente a Lei de Diretriz Orçamentária (LDO).

Ao fim, ele destaca a felicidade de ter vencido e garante não mudar seu jeito por ter alcançado a maior posição dentro do Poder Legislativo estadual. “Estou deverás emocionado com essa eleição. Eu trabalhei muito por isso”, disse. “E eu não vou mudar. Dinheiro muda as pessoas. Eu já tive e não mudei. Poder muda as pessoas. Eu já tive e não mudei”, completou Botelho, para então ser aplaudido pelos colegas de plenário.

11h00: Expectativa se concretiza e a chapa encabeçada por Eduardo Botelho é eleita com 21 votos favoráveis e 3 vcontrários.

10h56: Termina votação. Começa a apuração dos votos:

10h51: “O governador Pedro Taques, com seu jeito, consegue fazer com que a sua base vença a eleição da Mesa com quase todos os votos”, discursou Wilson Santos.

10h48: Começa a votação. Chapa de Botelho deve ser eleita com 21 votos favoráveis. Zeca Viana, Janaína Riva e Emanuel Pinheiro devem manter voto contra.

10h46: Os deputados Vagner Ramos (PSD), José Domingos Fraga (PSD) e Mauro Savi (PSD) fizeram discursos cobrando alternância de poder. Para Vagner e José Domingos, é necessária uma mudança nas lei que determina como é realizada a eleição, tanto no sentido de mudar a data do pleito para dezembro, para evitar a coexistência de dois presidentes, bem como a possibilidade da existência de candidaturas avulsas, sem chapa completa.

10h42: O deputado estadual Wilson Santos (PSDB), em sua última sessão como líder do governador, confere a vitória iminente de Eduardo Botelho ao estilo “simples” do parlamentar do PSB, mas também ao governador Pedro Taques. Ele destaca o fato de outros governadores não terem conseguido emplacar vitória da base na Assembleia Legislativa. 



10h31: Um dos líderes do “grupo dos sete”, o deputado Emanuel Pinheiro também fez um discurso pautado na independência da Assembleia Legislativa. Para ele, a candidatura de Eduardo Botelho não nasceu dentro do plenário, mas sim do Palácio Paiaguás.

“Fica aqui o registro da necessária alternância dos poder. E também a necessária independência perante o Poder Executivo”, discursou. Ele ainda agradeceu aos deputados que iniciaram a discussão de independência pera o Governo do Estao, Oscar Bezerra (PSB), Mauro Savi (PSD) e Dilmar Dal’Bosco. Atualmente, todos eles votam na chapa de Botelho e Dilmar tornou-se líder de Pedro Taques na Casa de Leis.



10h19: Outro membro do “grupo dos sete”, José Carlos do Pátio fez uma defesa de Zeca Viana. Ele salientou o compromisso do deputado pedetista com a governabilidade ao liberar os parlamentares independentes a indicar um membro para a composição de Eduardo Botelho. Ele confirmou a presença de Silvano na Quarta Secretaria e declarou voto a favor da chapa.

Contudo, ele também solicitou mais independência da Assembleia Legislativa frente ao Governo do Estado. Para ele, é sensível a interferência do Palácio Paiaguás dentro do Poder Legislativo.

10h12: O deputado Romoaldo Júnior (PMDB), que já foi presidente da Assembleia Legislativa, fez um apelo para os parlamentares do “grupo dos sete” votarem em favor da chapa de Eduardo Botelho. Para ele, isso seria uma amostra de respeito a história da Casa de Leis. Ele ainda fez um alerta a Eduardo Botelho sobre o “peso” da cadeira de presidente da Assembleia e pediu a ele ouvir quem já ocupou o cargo para tomar as melhores decisões.

10h06: O deputado Pery Taborelli, um dos membros do “grupo dos sete”, apesar de fazer um discurso no qual alega um suposta “alto custo” pela independência dentro da Assembleia Legislativa, declarou voto para Eduardo Botelho. Esse pode ser um dos últimos, ou último ato dele como parlamentar, visto que terá de deixar a Casa de Leis após decisão da Justiça Eleitoral que acatou pedidos de Valdir Barranco (PT), o qual passará a ocupar o posto de parlamentar.

09h58: A deputada Janaína Riva, que muitas vezes assumiu a condição de porta-voz do grupo de oposição, usou a tribuna para fazer um discurso moderado em relação a Guilherme Maluf. Fez vários elogios aos avanços no Legislativo sob a gestão dele, ao fato dele sempre cumprir acordos feitos, mas citou a necessidade de ampliar a independência da Assembleia Legislativa perante o Governo do Estado.

“Você teria meu voto se não fosse candidato do Governo”, afirmou a deputada. Ela aproveitou para abrir que votará contra a chapa encabeçada por Eduardo Botelho, assim como Zeca Viana, pois isso representa, para ela, a subserviência da Casa ao Executivo.



09h44: O deputado Zeca Vianna tentou responder imediatamente a resposta de Guilherme Maluf, que não concedeu direito de voz ao pedetista antes de Dilmar Dal’Bosco desistir do direito de fala. O tucano estava visivelmente descontente com as criticas de Zeca Viana, especialmente sobre supostas negociações de votos para a Mesa Diretora.

Antes de conseguir usar o microfone para rebater, Zeca apontou o dedo insistentemente para Maluf e falava continuamente, sem ser ouvido pelo público. Depois de conseguir um aparte, o pedetista garantiu não ter dito existir compra de votos na Assembleia Legislativa. “Eu sou muito homem para assumir o que eu falo. Eu não falei isso”, respondeu. Maluf, por sua vez, solicitou aos técnicos a analise das imagens das sessões realizadas na quarta-feira (31), para identificar se houve ou não a falar.

09h37: Zeca Viana ainda aproveitou para se colocar como contra o projeto de ampliação da Assembleia Legislativa. Para ele, o momento da economia é delicado para se gastar milhões de reais na ampliação da Casa de Leis. Por fim, ele liberou os colegas do “grupo dos sete” a votar conforma a consciência.

Em resposta, Guilherme Maluf afirmou que “é triste ver que muitas vezes, devido a defesa de ideias de oposição, você confunda avanços com retrocessos”. Ele ainda asseverou que Zeca Vianna precisava provar as acusações de que existia compra de votos na Assembleia Legislativa.

09h27: Zeca Viana usa a tribuna para criticar Guilherme Maluf. “Ninguém é perfeito”. Ele voltou a afirmar, como em várias outras ocasiões, que a Assembleia Legislativa se tornou em um “puxadinho do Palácio Paiaguás”. Para ele, a Casa de Leis deveria ser mais dura com o governador Pedro Taques (PSDB), cobrar uma gestão melhor sobre o Estado de Mato Grosso. O pedetista ainda reclama da falta de atuação da Assembleia Legislativa no caso em que ele solicitou suporte por ter sido acusado te ter ameaçado o secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Zamar Taques. O processo foi arquivado, mas ele queria descobrir quem foi o autor da falsa denúncia. 

09h17: O presidente Guilherme Maluf usa a tribuna para fazer um balanço da sua gestão a frente da Mesa Diretora. Ele cita a manutenção dos salários em dia apesar do atraso do repasse do duodécimo por parte do Poder Executivo, a devolução de verbas o pagamento integral da Revisão Geral Anual (RGA) aos servidores do Legislativo, o andamento das Comissões Parlamentares de Inquérito, a devolução de R$ 20 milhões ao Governo para a aquisição de ambulância para todos os municípios de Mato Grosso e outros avanços. “Nunca se produziu tanto nesse parlamento”, discursa.

09h10: A composição dos três principais cargos da chapa – Presidência, Primeira Secretaria e Primeira Vice-Presidência – já estavam definidos há algumas semanas. Informações de bastidores dão conta de que os outros cargos foram confirmados em um jantar realizado na residência do deputado Guilherme Maluf, na noite de quarta-feira (31).

09h06: O presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Maluf, deu inicio a sessão e abriu as inscrições para as chapas interessadas em concorrer pela Mesa Diretora. Após a eleição, ele continuará presidente até o fim de 2016, mas terá de conviver com a sombra do próximo presidente já eleito.

09h03: O deputado Silvano Amaral, do “grupo dos sete”, confirmou que a negociação é para ele fazer parte da Mesa Diretora na Quarta Secretaria. Contudo, ele vai aguardar a chegada de todos os outros deputados de oposição e independentes para conversar e bater o martelo se aceita ou não fazer parte deste projeto.
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