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Flávio Stringueta

Delegado afirma que prejuízos da "Castelo de Areia" podem ter sido maiores que os da "Lava Jato"

07 Set 2016 - 19:22

Da Redação - Wesley Santiago/André Garcia Santana

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Delegado afirma que prejuízos da
Ao comparar as operações “Castelo de Areia”, na qual o ex-presidente da Câmara dos Vereadores de Cuiabá, João Emanuel foi preso por golpe, à  “Lava Jato”, da Polícia Federal, o delegado Flávio Stringueta afirma que a contabilidade dos prejuízos no Estado pode ultrapassar os números da investigação nacional, que tem como alvo políticos e empresários. À frente do Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), ele contou ao Olhar Direto que o inquérito foi finalizado, mas que novas fases da operação serão deflagradas.


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“Nós teremos novas fases sim, é um inquérito no estilo da Lava Jato, se for pra fazer um comparativo, resguardadas as proporções, obviamente.  O que podemos adiantar é é que teremos ótimas conclusões e que uma das fases pode ter início nos próximos dias. Quanto aos prejuízos causados, já se pode dizer que são tão grandes quanto ou até maiores dos que foram apurados na Lava Jato. Ainda vamos confirmar isso nos próximos dias. A Lava-Jato tem proporções nacionais, e a nossa ainda é Estadual.”

Stringuetta explicou ainda que apuração foi finalizada na sexta-feira (3), dentro do prazo do legal e que todos os cinco presos ao longo da investigação tiveram envolvimento confirmado com os crimes averiguados. A hipótese que a família de João Emanuel estivesse envolvida nas ações não foi confirmada por ele, que afirmou apenas que, no momento, novas vítimas estão sendo procuradas.  

A operação “Castelo de Areia”, foi deflagrada pela Polícia Civil no último dia 26, a para cumprimento de cinco mandados de prisão preventiva, sete buscas e apreensão e uma condução coercitiva. Entre os alvos está o ex-vereador e presidente da  Câmara Municipal de Cuiabá, João Emanuel Moreira Lima, acusado por aplicar golpes com contratos de até R$ 1 bilhão.

“Descobrimos que este grupo oferecia empréstimos a juros baixos, vendendo ‘fumaça’ para estes clientes, dizendo que os juros vinham de bancos do exterior. As vítimas acabavam acreditando, já que a empresa era bem montada. Com as buscas, descobrimos que o prejuízo pode ser imensamente maior que isto”, explicou o Stringuetta, durante entrevista coletiva concedida na data das prisões.

Além de João Emanuel, que está em prisão domiciliar, também foram detidos o casal  Shirlei Matsucka e Walter Magalhães Junior, Marcelo de Melo Costa, Lazaro Roberto Moreira Lima (condução coercitiva) e Evandro José Goulart. 
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