O candidato a prefeito de Cuiabá pelo PSDB, Wilson Santos, minimizou as críticas da primeira-dama de Cuiabá, Virgínia Mendes, que o acusou de mentir no programa eleitoral sobre o projeto Siminina. Ele disse discordar de Virgínia, mas defendeu o direito dela de se expressar e garantiu não ter sentido qualquer desconforto com o episódio.

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“Aqui nesta Universidade eu sofri pressões e enfrentamos a ditadura para defender o direito de expressão de qualquer cidadão desse país. A primeira-dama tem todo o direito de expressar o que ela pensa e sente. Em que pese o fato de discordar, ela nos dá a oportunidade de falar o que fizemos”, afirmou Santos, na noite de sexta-feira (09), antes do debate realizado na UFMT.

A primeira-dama Viriginia Mendes utilizou seu perfil no facebook, na quinta-feira (08), para acusar Wilson de mentir ao fazer propaganda de avanços no programa Siminina quando esteve a frente da Prefeitura de Cuiabá, entre 2005 e 2010. Segundo ela, o tucano desmontou o projeto criado pelo ex-prefeito Roberto França usa mentiras para fazer a “velha política”.

Contudo, Santos voltou a afirmar que o Siminina foi expandido em sua gestão. Ele cita ter sido o único gestor do Mato Grosso e das capitais do Centro Oeste a recebido o prêmio “Prefeito Amigo da Criança”, conferido pela Fundação Abrinq. “Naquela época eu defendi perante o presidente Lula a nacionalização do programa. É a melhor forma de evitar a gravides precoce”, citou.

O candidato a prefeito ainda afirmou que as críticas de Virgínia não causaram nenhum mal-estar dentro do grupo. Ele afirmou ser um democrata e gostar de ter “a orelha puxada”. “Gosto que puxem minha orelha. Eu permito isso. Eu sou democrata. Eu venho do movimento estudantil. A crítica é boa. O elogio corrompe e a crítica corrige. Por isso eu tenho orelha”, disse.

Contudo, a esposa de Mauro Mendes é contra o prefeito a gravar programas ou dar apoio público a Wilson. Em entrevista recente, o deputado estadual Eduardo Botelho (PSB) alegou a existência de algum problema entre Virginia e o tucano desde a campanha de 2008, quando Mauro e Wilson foram adversários e começaram um histórico de rivalidade que perdurou até esta eleição. Por isso ela teria vetado a participação de Mauro na campanha.