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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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ELEIÇÕES 2016

Idosos superam doenças pelo voto, mas tropeçam nas dificuldades das escolhas; fotos

Foto: Olhar Direto/ Arthur Santos da Silva

João Alves Filho, 82 anos

João Alves Filho, 82 anos

“Quero exercer a cidadania enquanto viver”. A frase foi dita por João Alves Filho, 82 anos, para justificar sua ida a Universidade Federal de Mato Grosso, em Cuiabá, neste domingo (02). Exercendo seu principal papel como cidadão, ele votou acompanhado de familiares apenas três meses após uma cirurgia para retirada dos rins.


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Legislação determinada peloTribunal Superior Eleitoral,  o voto é facultativo para quem tem 16 e 17 anos, para os maiores de 70 anos e para as pessoas analfabetas. Mesmo com a opção pelo não comparecimento, mais idosos sentiram a necessidade de participar da decisão pelo novo prefeito da Capital.

Foi o caso do casal Eni Vilela e Lázaro Vilela, 75 e 85 anos.  Ambos foram acompanhados pela filha ao bloco de Ciências Contábeis da UFMT. “É difícil, mas eu quero ver se tem alguém que faz alguma coisa”, salientou Eni, lembrando ainda que este 2 de outubro de 2016 marcará a escolha pela composição da Câmara Municipal de Cuiabá.

Eni Vilela e Lázaro Vilela, 75 e 85 anos
Levantamento feito com base nas Eleições de 2014 demonstrou um total de 142.822.046 eleitores no Brasil. Desse número, 480.044 têm 16 anos, 1.158.707 estão com 17 anos, 7.020.649 têm de 70 a 79 anos e 3.804.161 estão acima dos 79 anos. Os analfabetos são 7.389.545 milhões. Com isso, o número de eleitores cujos votos são facultativos chega a 19.853.106.
 
Além de idosos com mais de 70 anos, pessoas próximas da aposentadoria também compareceram às Zonas Eleitorais. Mario Ledesma, 59 anos, salientou que é preciso comprovar participação no pleito para ter direitos garantidos. “Tenho problemas nos rins e não deixo de votar para não ter problema na aposentadoria”, disse.

 Mario Ledesma, 59 anos
Os eleitores que são obrigados a votar e não comparecerem às urnas por três eleições consecutivas (cada turno é considerado uma eleição) podem ter o título cancelado. Sem o documento, o cidadão fica impedido, por exemplo, de contrair empréstimos em instituições financeiras governamentais, tirar passaporte e tomar posse em cargo público, caso seja aprovado em concurso.
 
A obrigatoriedade do voto no Brasil vem desde 1932, com a edição do Código Eleitoral daquele ano, sendo reiterada pela Constituição Federal de 1988. O voto, de acordo com especialistas, traduz o direito de escolha e reflete os ideais democráticos.

 Paulo Thamer, 58 anos
Paulo Thamer, 58 anos, superou problemas de coração para se deslocar até sua Seção.  A vontade, porém, não significou a plena confiança nos candidatos. “Está difícil votar. É difícil pensar em alguém que possa fazer alguma coisa de verdade”, salientou.
 
Em Cuiabá, o quadro demonstrado pela última pesquisa Ibope é do seguinte cenário: Emanuel Pinheiro (PMDB) e Wilson Santos (PSDB) estarão no segundo turno das eleições. O peemedebista aparece com 30% das intenções de voto, na modalidade estimulada, enquanto o tucano 25%.

Em terceiro lugar, o antigo líder das pesquisas, Procurador Mauro (PSOL), caiu nove pontos, aparecendo com 21% das intenções de voto – portanto, tecnicamente empatado com o segundo colocado. Julier Sebastião (PDT) obteve 8%, enquanto Renato Santtana (REDE) e Serys Slhessarenko (PRB) apareceram com 2%. Brancos e nulos somaram, 7%, e os indecisos 5%.

A pesquisa Ibope foi identificada sob o número MT-07012/2016 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
 
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