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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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Seguro Premiado

Operação prende casal acusado de matar funcionário para ficar com seguro de R$ 2 milhões

Foto: Varlei Cordova/AgoraMT

Operação prende casal acusado de matar funcionário para ficar com seguro de R$ 2 milhões
Fábio Sérgio Vitor e Valéria Gonçalves Teixeira foram presos nesta terça-feira (08), durante a operação “Seguro Premiado”, deflagrada pela Polícia Civil com apoio operacional da Polícia Militar, em Rondonópolis (215 km de Cuiabá). As investigações apontaram que o casal tramou o assassinato de Paulo Sander Alves, 20 anos. O motivo foi um seguro de R$ 2 milhões feito em nome da vítima, em que Valéria era beneficiária de 90 % valor.


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Conforme as informações da polícia, o casal foi o responsável por encomendar o crime. A operação foi deflagrada nas primeiras horas desta terça-feira para o cumprimento de três mandados de prisão temporária (30 dias) e seis buscas e apreensão domiciliar.
 
Segundo a delegada Karla Cristina Peixoto Ferraz, a vítima trabalhava há 4 meses na empresa do casal, denominada Guincho Brasil Resgate, e foi morta a tiros dentro do estabelecimento. “No dia do crime, 23 de fevereiro de 2016, a vítima estava de folga e foi chamada no Guincho para resolver alguma coisa. Nesse dia ela recebeu uma ligação para ir à empresa e chegando lá um terceiro suspeito abriu o portão para o executor”, contou a delegada.
 
O terceiro envolvido também está com mandado de prisão, mas não foi localizado durante a operação. O executor, conforme a delegada, ainda não está totalmente identificado nas investigações, que prosseguem pela Delegacia até o total esclarecimento do crime e prisão de todos os envolvidos.
 
Durante o cumprimento dos mandados de busca, em uma apartamento no bairro Vila Aurora, os policiais apreenderam um revólver calibre 38. Em outra casa, que pertence a funcionário da empresa, os policiais encontraram outro revólver calibre 32. O funcionário foi autuado posse irregular de arma de fogo e liberado mediante pagamento de fiança.
 
O seguro de R$ 2 milhões não chegou a ser pago, por conta das investigações terem identificado a motivação do crime e alertado a seguradora. Valéria seria beneficiária de 90% do montante. Os outros 10% (R$ 100 mil), seriam da mãe da vítima. A mulher vinha recebendo ameaças para que não informasse o valor a ser recebido.
 
O caso
 
O assassinato do jovem aconteceu no dia 23 de fevereiro deste ano. Paulo era funcionário da empresa e estava de folga quando foi chamado para ir até a sede. O terceiro envolvido, que está com prisão decretada, abriu a porta para o assassino que entrou e executou o rapaz. Consta que o foragido estaria em Minas Gerais.
 
O alto valor do seguro, feita pelos patrões da vítima, foi o que chamou a atenção da polícia. Isso porque a maioria dos funcionários da empresa sequer tem registro de carteira. Nem mesmo os de confiança tinham esse benefício. Ainda está sendo investigada a ligação do trio em outros crimes.
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