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Sábado, 27 de abril de 2024

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Caso Rodrigo Lapa

Polícia portuguesa pode vir ao Brasil para ouvir cuiabano acusado de matar jovem na Europa

Foto: Reprodução

Polícia portuguesa pode vir ao Brasil para ouvir cuiabano acusado de matar jovem na Europa
A Polícia Judiciária (PJ) de Portugal poderá vir ao Brasil para ouvir o cuiabano Joaquim Lara Pinto, apontado como o principal suspeito de ter matado o adolescente Rodrigo Lapa, 15 anos, no país europeu. Ele era padrasto da vítima e veio para a capital mato-grossense no dia 22 de fevereiro, mesma data do crime. Em recente entrevista exclusiva ao Olhar Direto, o advogado dele disse que as acusações não são verídicas e que ele já prestou depoimento à Polícia Federal (PF). As informações são do Jornal do Algarve.


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Conforme a publicação, uma fonte da Polícia Judiciária revelou que a carta rogatória já foi expedida para o Brasil e uma equipe de investigadores está se organizando para viajar até Cuiabá. Ainda segundo a fonte, uma lista de diligências deve ser feita a pedido das autoridades portuguesas. O Olhar Direto tentou contato com a PJ, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.
 
A reportagem do Olhar Direto entrou em contato com a representante regional da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) que disse ainda não ter recebido a carta rogatória e que não tem informações da visita das autoridades portuguesas. Porém, ressaltou que eles podem ter informado outro órgão.
 
Em recente entrevista exclusiva ao Olhar Direto, o advogado de defesa de Joaquim Lara, Raphael Arantes, negou que o cliente tenha cometido o crime. Além disto, a defesa do mato-grossense ainda ressaltou que ele se apresentou espontaneamente à Polícia Federal (PF), mesmo sem ter nada de oficial sobre a participação dele no caso. Este foi o primeiro pronunciamento do acusado após a morte do adolescente.
 
“As passagens do Joaquim foram compradas com mais de um mês de antecedência antes da data que o garoto sumiu. Não há o que se falar em fuga, não tem nada de oficial contra o Joaquim. Ele encontra-se realmente na região com familiares e, repito, não há sequer uma investigação contra o meu cliente”, disse o advogado.
 
A defesa do cuiabano ainda ressalta que como as denúncias se aglomeraram, ganharam força nas redes sociais e imprensa, apontando ele como o possível assassino de jovem português, resolveu se apresentar à Polícia Federal (PF): “Eles nos procurou e nós fomos até a Polícia Federal (responsável pelo caso) de forma espontânea. Isso aconteceu há três meses, levamos toda a documentação, inclusive o passaporte”.
 
Revolta
 
O pai do jovem português Rodrigo Lapa, Sérgio Lapa, concedeu uma entrevista exclusiva ao Olhar Direto e relatou o drama que vive nos cinco meses após a morte do garoto, que foi assassinado em fevereiro deste ano em Lagoa (Distrito de Faro, em Portugal). O cuiabano Joaquim de Lara Pinto, padrasto do menino, é apontado como o principal suspeito do crime. Na entrevista, Sérgio afirma que mataria o responsável pelo crime e que descobriu o que era ódio após o homicídio.
 
O caso
 
O cuiabano Joaquim de Lara Pinto é alvo de investigação da Polícia Judiciária (PJ) de Portugal que apura a morte do enteado dele, Rodrigo Lapa, 15 anos, que foi encontrado morto a 100 metros de casa, em Lagoa, após uma semana de desaparecimento. O mato-grossense já tinha as passagens para o Brasil compradas um mês antes da morte do adolescente. Segundo a imprensa local, ele é apontado como o principal suspeito.
 
De acordo com as informações da imprensa local, o adolescente desapareceu no dia 22 de fevereiro, mesmo dia em que Joaquim retornou ao Brasil. Rodrigo Lapa foi encontrado com as mãos amarradas e uma corda atada ao pescoço. Segundo a mãe do garoto, Célia Barreto, o cuiabano já havia marcado a viagem há um mês.
 
Exames complementares divulgados pela Polícia Judiciária de Portugal apontam que o jovem Rodrigo Lapa, de 15 anos, foi morto por estrangulamento mecânico, provavelmente pelo braço de seu padrasto, o cuiabano Joaquim Lara Pinto. Depois se contradizer em vários depoimentos e alegar que padrasto e enteado tinham uma boa relação, a mãe do adolescente, Célia Lapa, confessou ter presenciado a agressão sofrida por Rodrigo e ouvido seus gritos no dia do assassinato.
 
Após uma discussão, Joaquim teria se escondido e esperado o adolescente sair do quarto para agarrá-lo pelo pescoço e arrastá-lo para a cozinha da casa onde viviam, mantendo-o imobilizado. De acordo com a imprensa portuguesa, a mulher alegou não ter contado isto à polícia antes por medo de que Joaquim fizesse alguma coisa contra ela ou contra a filha que tem com ele, que na época tinha seis meses. Mesmo assim, a mulher teria mantido contato por telefone com o companheiro após o crime. 
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