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Sábado, 17 de agosto de 2024

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Pais de aluno da UFMT encontrado morto serão ouvidos em inquérito da Polícia Civil

Foto: Reprodução

Pais de aluno da UFMT encontrado morto serão ouvidos em inquérito da Polícia Civil
Os pais do jovem universitário Alisson Szimanski Arevalo, 26, encontrado morto na noite de terça-feira (22), deverão ser ouvidos pela Polícia Civil na apuração do inquérito que investiga a situação. As circunstâncias apontam que ele tenha cometido suicídio, mas ainda assim, de acordo com a instituição, o procedimento foi instaurado. A vítima estava matriculada no curso de Letras da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e foi encontrada pela mãe, com uma sacola de plástico cobrindo a sua cabeça.


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O caso foi atendido pela Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), e deverá ser conduzido pela Delegacia do Coxipó, uma vez que não se trata de crime violento. Os dados da necropsia, realizada pelo Instituto Médico Legal (IML), também são aguardados pelos investigadores e deve ser divulgado em um período de de 10 a 15 dias. Informações preliminares apontam para morte por asfixia. 

O corpo do estudante estava sobre o sofá da residência onde morava, no bairro Nossa Senhora Aparecida, região do Coxipó, em Cuiabá, na noite de ontem). A Polícia Militar (PM) foi acionada por sua mãe, que relatou a situação e contou que ao lado do filho também foram encontrados um frasco de remédios e uma carta. O teor dela não foi divulgado.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local e constatou o óbito do jovem. A Polícia Militar isolou o local até a chegada da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). A investigação ficará a cargo da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A principal suspeita é que o jovem tenha cometido suicídio.
 
O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames de necropsia. Os exames irão auxiliar na identificação da causa da morte. Em Cuiabá, uma das instituições que trabalham com a prevenção de suicídios é o Centro de Valorização da Vida (CVV).

Entenda como funciona o CVV
 
O atendimento é 24h pelo telefone 141 (Cuiabá e Várzea Grande) e (65) 3321-4111 (interior de Mato Grosso). Todos os atendentes são voluntários que atuam em diversas áreas, mas que têm em comum a vontade de ajudar e ouvir.

Entenda como funciona o CVV
 
O CVV recebe, em média, 14 ligações por dia, seja de manhã, à tarde, à noite ou de madrugada. O perfil de quem liga no CVV não é padrão. São pessoas de todas as idades, classes sociais e filosofias de vida. O que todas elas têm em comum é a necessidade de falar. Contar suas angústias, tentar aliviar a solidão, o sentimento de vazio e a depressão.
 
O centro tem cerca de 48 voluntários. Todos passam por extensivos cursos para aprender a não julgar as pessoas, mesmo que indiretamente. Mesmo que não se concorde com o que a pessoa que ligou diz ou quer fazer, deve-se demonstrar compreensão, aceitar sem julgamento e, principalmente, ouvir.

O CVV também oferece atendimento pessoal. É só ir até a sede, na Rua Comandante Costa, nº 296, Centro, e tocar a campainha. Um voluntário plantonista fará o atendimento em uma cabine. O atendimento é diário, das 8h às 18h. 
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