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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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Tasso pede desculpas por bate-boca com Renan no plenário do Senado

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) ocupou nesta terça-feira o plenário do Senado para se desculpar pelo bate-boca protagonizado na semana passada com o senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Apesar de reconhecer que se excedeu durante a troca de acusações, Tasso criticou a postura da chamada "tropa de choque" do senador José Sarney (PMDB-AP) que defende a sua permanência no cargo.


"Eu queria publicamente aqui dizer da minha insatisfação comigo mesmo, de lamentar profundamente e pedir desculpas aos meus pares, senadores, à população brasileira, por ter me comportado de que nenhuma maneira seria considerado elegante, educada, que não seria adequada ao senador e mesmo naquele momento ao Senado Federal e à história e tradição do Senado", afirmou.

Tasso disse que tem como "obrigação" respeitar os seus eleitores e as instituições do país. "Não devemos mais aceitar provocação de qualquer tipo e não reagir da mesma maneira a esse tipo de provocação", disse.

Na opinião do tucano, a troca de acusações e dossiês entre senadores "não dignifica" a imagem do Senado neste momento. "Essa Casa com tropa de choque define todo o clima que existe neste momento. Eu tentei entender quem era a tropa de choque, até perceber cada um como pessoas que, como eu, são senadores. Mas mesmo sendo senadores não têm nada a perder, não têm uma história a respeitar, não tem compromisso com os eleitores, com a realidade da opinião pública", disse Tasso.

Na semana passada, Tasso e Renan trocaram acusações depois que o peemedebista leu no plenário da Casa uma série de acusações contra o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM). No auge da discussão, Renan teria afirmado fora dos microfones que Tasso é um "coronel de merda". O tucano, por sua vez, disse que Renan é um "cangaceiro de terceira categoria".

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) saiu em defesa de Tasso. "O senhor apenas chamou de cangaceiro. Não vou discutir grosseria, como também não vou discutir palavras de baixo calão. Houve senador dizendo que obrava na cabeça de um jornalista. Isso está desmoralizando esta Casa, está espantando daqui pessoas que têm o mínimo de seriedade", afirmou Cristovam em referência ao senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL).
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