Olhar Direto

Quarta-feira, 24 de abril de 2024

Notícias | Cidades

Diretor de implantação

Engenheiro vê VLT do Rio de Janeiro mais complexo que o de Cuiabá e lembra: “Quase paramos o tráfego aéreo”

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Engenheiro vê VLT do Rio de Janeiro mais complexo que o de Cuiabá e lembra: “Quase paramos o tráfego aéreo”
O diretor de implantação do VLT do Rio de Janeiro, José Picolli Neto, que foi chamado pelo novo secretário de Cidades (Secid), Wilson Santos (PSBD), para trabalhar com sua equipe na retomada do projeto cuiabano, disse que a execução do novo modal em Cuiabá é mais fácil que na capital carioca. Ele ainda lembra que, por pouco, um cabo de fibra óptica não foi rompido, o que pararia o tráfego aéreo do Aeroporto Santos Dummont (RJ).


Leia mais:
VLT começará a funcionar parcialmente no trecho entre aeroporto-porto e modal terá catraca

“O Rio de Janeiro é mais complexo que Cuiabá. Primeiro que a energia lá é pelo chão, aqui é pelo ar. A cada metro que cavávamos tínhamos problema com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Existe ainda uma grande concentração de cabos de fibra óptica nas avenidas, o que não tem na capital mato-grossense”, explicou o engenheiro que mora em Cuiabá há nove anos.
 
Picolli ainda lembra que “em novembro de 2014, quando começamos a obra, cortamos um cabo de fibra óptica que estava a 14 centímetros da superfície. Chegando ao Aeroporto Santos Dummont, tinha um cabo que alimentava a energia do terminal. Se tivéssemos rompido, pararíamos todo o tráfego aéreo de lá. Em Cuiabá, este tipo de problemas na obra é praticamente zero, o que facilita”.
 
O engenheiro ainda não soube precisar quanto tempo será necessário para finalizar o VLT cuiabano. Porém, o governo já adiantou que o modal será lançado por partes. A primeira prevista, e que tem um bom avanço, é o trecho entre o Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande e o bairro Porto, em Cuiabá.
 
“O VLT pode ser utilizado parcialmente. No Rio de Janeiro nós lançamos por partes, para que o pessoal possa ir se acostumando com o modal e saber como utilizá-lo. Aqui será feito da mesma forma. O que deve entrar em operação primeiro é o trecho entre o aeroporto e o porto. Esta é a nossa intenção”, garantiu Picolli.
 
Mudança no Terminal André Maggi
 
Com o lançamento do trecho aeroporto-porto, o terminal André Maggi mudará de lugar e será realocado para próximo do aeródromo, onde também fica o Centro de Manutenções do VLT. “Faremos uma Parceria Público-Privada (PPP) que irá operar o novo modal. A tarifa terá que ser a mesma do ônibus. Por isso que nós faremos igual no Rio de Janeiro”.
 
“Um quarto tem que ser entregue aos empresários dos ônibus para que não haja uma rixa. Por exemplo, a empresa que faz o intermunicipal, nós vamos deslocar o terminal André Maggi para perto do Aeroporto. Os ônibus irão alimentar ali, então o intermunicipal vai perder esta linha. Eles têm que ser sócios deste projeto”, finaliza o secretário. A tarifa, segundo o gestor, será integrada com ônibus.
 
Projeto
 
O modal terá dois eixos, Aeroporto-CPA e Centro-Coxipó, e será implantado no canteiro central das avenidas João Ponce de Arruda e FEB, em Várzea Grande; XV de Novembro, Tenente Coronel Duarte (Prainha), Historiador Rubens de Mendonça, Coronel Escolástico e Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá, totalizando 22 km de extensão.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet