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Quinta-feira, 15 de agosto de 2024

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TAC

Antônio Joaquim diz que Taques não é 'dono do cofre' e vai notificar governador por não pagar duodécimo

Conselheiro diz que o governador precisa enviar uma alternativa ao não cumprimento do TAC que determinou o pagamento do duodécimo aos poderes

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Antônio Joaquim durante inauguração de obras de duplicação da avenida Filinto Muller, em Várzea Grande

Antônio Joaquim durante inauguração de obras de duplicação da avenida Filinto Muller, em Várzea Grande

O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), o conselheiro Antônio Joaquim, criticou nesta sexta-feira (02) os atrasos no pagamento do duodécimo pelo Governo do Estado. Para ele, o governador Pedro Taques (PSDB) não pode agir como se fosse o “dono do cofre” do orçamento.


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“O governador tem a chave do cofre, mas não é o dono do cofre. A parte que se refere aos poderes e instituições não é dele. Ele não pode - por voluntarismo - tomar esse dinheiro para ele. O dinheiro não é dele”, falou.

Joaquim também comentou o não cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que determinava o pagamento dos valores. O conselheiro afirmou que vai notificar o Estado para verificar qual a proposta para substituir o acordo.  

“O governador diz que não vai cumprir o TAC acordado e assinado. Mas nós vamos notificar o governador e perguntar: Mas qual é a proposta? Então se ele não cumpre ele tem que propor uma alternativa. Acho que nós temos que começar por aí. Qual que é a alternativa para o TAC?”, questionou o conselheiro.

Diferente de Guilherme Maluf (PSDB), presidente da ALMT que já cogita entrar com pedido de ação civil pública para obrigar o governo a fazer os repasses, o tesoureiro afirmou que vai aguardar o resultado desta notificação para decidir se vai judicializar a cobrança.

Salários

Segundo o conselheiro, o pagamento do 13º salário aos servidores depende dos repasses do duodécimo atrasados, referentes aos meses de julho e agosto. A demora nas transferências fez com que o TCE retirasse dinheiro do custeio e do investimento para pagar os salários, o que representou cerca de R$ 27 milhões.  

“O Tribunal de Contas só vai pagar salários quando receber o duodécimo. O que era normalmente pago no dia 26, até o dia 30 pagava, mas agora o governador só vai remeter até o quinto dia útil. Eu só vou pagar na hora que ele mandar, eu não tenho dinheiro. Vai depender agora desse fluxo financeiro da transferência de duodécimo”, comentou.  
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