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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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Sem doenças preexistentes

Laudo do IML aponta que o aluno bombeiro sofreu AVC; DHPP investiga

Foto: Reprodução

Laudo do IML aponta que o aluno bombeiro sofreu AVC; DHPP investiga
O laudo do Instituo Médico Legal (IML) aponta a causa da morte do aluno soldado do Corpo de Bombeiros Rodrigo Claro,21, um Acidente Vascular Cerebral (AVC). A informação é do secretário de Segurança Rogers Jarbas, que explica que o documento nega a existência de doenças anteriores ao óbito, não sendo capaz de identificar como causa da morte qualquer conduta externa.


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O documento foi entregue na quarta-feira (14) à Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) e à Corregedoria do Corpo de Bombeiros e será divulgado na sexta-feira (15). No entanto, os dados foram adiantados pelo representante da Pasta em entrevista concedida ao jornal MTTV.

As instituições investigam denúncias de excessos nos treinamentos por parte da tenente do Corpo de Bombeiros Isadora Ledur, que já respondeu a um processo administrativo relativo a denúncias da mesma natureza. Além dela, outros quatro militares envolvidos no exercício foram afastados de suas atividades e cumprem atualmente funções administrativas.

De acordo com o coronel Júlio Cézar Rodrigues, as medidas foram adotadas para garantir a lisura do procedimento. Na primeira denúncia feita contra ela eram apuradas infrações relativa à pressão psicológica nos alunos do 15º curso de formação, não sendo constatada a ação. Por esse motivo ela foi escalada novamente para o treinamento, que está em sua 16ª edição. Agora, diante de um segundo processo, se for comprovado algum tipo de responsabilidade sobre a morte do jovem, Isadora provavelmente não ser chamada para os próximos cursos, segundo o Coronel.

 “As denúncias anteriores não comprovaram excessos, por isso a presença dela. Mas em um próximo curso, se for verificado que ela cometeu excesso, é uma outra situação. Se ela vai ser chamada? Provavelmente não, mas não dá pra saber. Talvez mesmo não praticando o excesso ela não seja chamada.” O coronel não soube informar se a profissional já foi ouvida pelos investigadores.

O caso     
                                                                                    
Rodrigo ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e faleceu por volta de 1h40 da quarta-feira (17). Ele teria sido dispensado no final do treinamento, após reclamar de dores na cabeça e exaustão. O Corpo de Bombeiros informou que já no Batalhão ele teria e queixado das dores e foi levado para a policlínica em frente à instituição.

Ali, sofreu duas convulsões e foi encaminhado em estado crítico ao Jardim Cuiabá, onde permaneceu internado em coma. O corpo de Rodrigo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal, mas análise preliminares não apontaram a real causa da morte e por isso exames complementares serão realizados, de acordo com a perícia criminal.
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