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Domingo, 30 de junho de 2024

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Números de roubos e furtos sobem 17% na capital mato-grossense em 2016

Foto: Reprodução/Ilustração

Números de roubos e furtos sobem 17% na capital mato-grossense em 2016
A capital mato-grossense teve um acréscimo no número de roubos e furtos em 2016. Ao todo, o aumento foi de 17%, se comparado ao mesmo período do ano passado (de janeiro a novembro). Os furtos lideram as estatísticas, somando 12.009 casos. Os dados foram disponibilizados pela Polícia Judiciária Civil (PJC), que – em onze meses – instaurou cerca de 37 mil inquéritos policiais e concluiu mais de 31 mil investigações, com autoria  e materialidade de crimes cometidos em todo o Estado.


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Segundo as informações da PJC, até o fim de novembro deste ano, foram registrados 9.101 roubos na capital mato-grossense. O número é 20% maior que o mesmo período de 2015, quando foram registrados 7.575 casos. Em 2014, foram 5.362. Em Várzea Grande, foram 4.575 crimes deste tipo em 2016.
 
Na questão de furtos, a capital mato-grossense registrou 12.009 casos. O número é 14% maior que o mesmo período (janeiro a novembro) do ano passado, quando foram registrados - 10.485 casos. Em 2014, foram 9.610 crimes deste tipo. Já em Várzea Grande, foram 3.625 furtos este ano, sendo que em 2015 foram 3.605.
 
Somando roubos e furtos, Cuiabá passou de 18.060 casos em 2015, para 21.110 em 2016 (de janeiro a novembro). Isso representa um acréscimo de quase 17%.
 
O delegado geral da Polícia Judiciária Civil (PJC), Rogério Atílio Modelli, avaliou os meses de 2016, como um período desafiador. Apesar do aumento nos roubos e furtos, nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande os índices de homicídios no ano de 2016 reduziram 16,90%, entre os meses de janeiro a novembro comparado ao mesmo período de 2015. Além do recuo na região metropolitana foi constatada ainda uma redução de cerca de 10% desse tipo de delito em todo o Estado de Mato Grosso.
 
Em onze meses foram instaurados nas delegacias de todo o Estado 36.750 inquéritos policiais, 31.670 deles já concluídos (relatados), com apontamento da autoria delitiva e a dinâmica do crime investigado. Os dados são de janeiro a novembro deste ano, período em que a Polícia Civil concluiu 6.328 procedimentos de atos infracionais, e mais de 17 mil Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs) lavrados.
 
“Em um cenário de crise nacional, o principal desafio enfrentado em 2016 foi fazer gestão eficiente com otimização de recursos e meios, para que a Polícia Judiciária Civil apresentasse à sociedade um resultado satisfatório de trabalhos desenvolvidos nas delegacias de todas as regiões de Mato Grosso”, afirmou Rogério Modelli.
 
Para o delegado geral, o incremento de 458 investigadores e 37 escrivães, em fevereiro, foi um dos destaques positivos para a Instituição durante o ano. “O aumento de policiais civis era uma grande demanda da PJC e esse acréscimo veio em momento bastante oportuno e necessário para reforçar o atendimento à população mato-grossense”.
 
Recentemente, no mês de outubro, a atual gestão entregou 117 novas viaturas para as forças de segurança do Estado. A maior parte foi destinada ao interior do estado, reforçando a segurança nas cidades menores. A Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil, Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e o Corpo de Bombeiros Militar foram comtempladas com os veículos.
 
Foram entregues 100 veículos Renault Duster (dois para a Politec, 79 para Polícia Militar e 19 para a Polícia Civil); 10 Chevrolet Trailblazer para a Batalhão de Ronda Ostensiva Tática Móvel (Rotam) e outros sete caminhões auto bomba tanque, com capacidade para cinco mil litros de água, ao Corpo de Bombeiros.
 
Bairro Seguro
 
Desenvolvida com o apoio de lideranças comunitárias, a estratégia da operação “Bairro Seguro” vem sendo colocada em prática desde abril, com resultados positivos para a redução de homicídios e crimes patrimoniais.
 
"A operação Bairro Seguro é fruto de um planejamento integrado em todos os níveis de ação: estratégico, tático e operacional. Atendemos demandas que estavam reprimidas. Tivemos vários pedidos das comunidades para que intensificássemos o policiamento, aumentando o número de policiais e viaturas nas ruas. Alinhamos as demandas comunitárias com as questões técnicas das análises criminais da Secretaria”, disse o secretário de Segurança Pública, Rogers Jarbas.
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