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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Emanuel reclama de atraso no repasse para novo Pronto-Socorro e sugere repactuação

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Emanuel reclama de atraso no repasse para novo Pronto-Socorro e sugere repactuação
O prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) afirmou que o Governo do Estado está com repasses atrasados para obra no novo Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá. A declaração foi dada na manhã desta terça-feira (03), no segundo dia de trabalho do peemedebista como chefe do Palácio Alencastro, em que fez vistoria nas unidades da saúde da Capital de Mato Grosso.


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“O município está em dia e o Estado atrasou. Temos que entender a situação financeira do Estado e buscar repactuar com o Governo. Vou pedir uma audiência com o governador [Pedro Taques (PSDB)] e tentar repactuar com ele para poder tentar acelerar o ritmo das obras dentro das possibilidades financeiras do Estado”, afirmou Emanuel Pinheiro.

De acordo com ele, o governo repassou R$ 15 milhões, enquanto deveria ter enviado R$ 21 milhões. O município já investiu R$ 9 milhões na obra. A proporção do investimento é de 30% do município e de 70% do Governo do Estado. Ainda faltam ser investidos cerca de R$ 61 milhões na obra.

“É um momento de crise, o dinheiro não está disponível a hora que se quer. Então quero que ele [Pedro Taques] faça um novo cronograma financeiro que ele possa cumprir para dar celeridade a obra”, pontuou o prefeito recém empossado.

Emanuel também comentou a possibilidade de usar R$ 70 milhões do Governo Federal que estão em caixa, atualmente destinados a obra para as obras do novo hospital universitário cuja construção está paralisada. A ideia é defendida tanto pelo senador Wellington Fagundes (PR), quando pelo deputado federal José Augusto Curvo (PSD), o Tampinha.

Para ele, toda e qualquer iniciativa para acelerar a finalização e implantação dos trabalhos do novo Pronto-Socorro é bem vinda, mas dificilmente a União aceitará mais encargos no atual momento de crise.

“Acho que é uma meta, um projeto em longo prazo. A União não está aguentando com as próprias pernas. Aprovou a PEC do Teto dos Gastos, está querendo jogar mais responsabilidade para os municípios e com menos dinheiro. Como ela vai querer federalizar a média e alta complexidade de uma Capital? Seria o melhor dos mundos, mas acho difícil. Prefiro trabalhar com pé no chão, com o que temos aí. Com a responsabilidade nossa e do Estado”, concluiu.

O novo Pronto-Socorro deverá ter 320 leitos, 60 Unidades de Terapia Intensiva, Centro de Tratamento de Queimados (CTQ), além de um estacionamento amplo. Com localização próxima da perimetral Miguel Sutil, a unidade é vista como uma das formas de desafogar a saúde pública de Cuiabá. 
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