O prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio (SDD), defendeu a escolha do sindicalista Adolfo Grassi para comandar a Secretaria de Saúde do município e afirmou que há uma indefinição sobre a pasta porque o próprio indicado pediu um tempo para decidir se assume. Enquanto isso, a secretária adjunta, Isalba Albuquerque, toca os trabalhos.

Leia também:
Zé do Pátio é empossado e promete adotar medidas para manter equilíbrio das contas
 
Adolfo Grassi é sindicalista, secretário do partido de Pátio, atua em Cuiabá e já disputou a prefeitura da capital. A escolha de Pátio teria sofrido forte resistência nos bastidores, em Rondonópolis. Ainda pesa contra ele processo por injúria, movido pelo ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB) e um suposto estupro na década de 1980.  
 
Para Pátio, suas escolhas estão sendo alvo de perseguição. “A imprensa está sendo injusta com os meus secretários. Todos têm a certidão em dia. Olha com a Justiça se a certidão deles não está em dia. A imprensa está sendo injusta. Isso é manobra. Eu queria saber quem está por trás disso”, reclamou em entrevista na manhã desta quinta-feira (5).
 
Pátio sustenta que Grassi é um homem muito preparado para assumir a secretaria, mas que em momento algum chegou a ser nomeado ou demitido. “Só nomeei a secretária adjunta. E ele é uma pessoa preparada, competente. Ele é formado em Administração, formado em Direito, um sindicalista de ponta. Só que ele está pensando se vai porque ele tem compromissos particulares aqui. Então, quem está gerindo a secretaria por enquanto é a secretária adjunta de saúde. Mas ele, eu fiz o convite, mas eu não o nomeei por causa disso”, declarou nesta quinta-feira (5).
 
Pátio garantiu que apesar da sinalização negativa, ainda aguarda uma resposta do sindicalista para tomar qualquer definição sobre a Saúde de Rondonópolis. “Eu estou esperando. Como eu tenho a secretária adjunta, ela está conduzindo o processo. Caso ele não aceite, ai eu vou analisar, eu ainda não tenho uma opinião formada”, desconversou.