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Sexta-feira, 16 de agosto de 2024

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Médico garante que exames não apontaram gravidez em mulher que “perdeu” o filho

Foto: Reprodução

Médico garante que exames não apontaram gravidez em mulher que “perdeu” o filho
O médico ginecologista e obstetra, Celso Firmo Rodrigues, que atendeu a jovem L.A.C.M., 23 anos, após a internação dela, garante que os exames feitos na maternidade e apresentados pela paciente não apontaram qualquer sinal de gravidez recente. Um Boletim de Ocorrências (BO), feito pelo marido dela, narra que L. estaria grávida de nove meses, seguiu até a unidade de saúde e foi alertada que o bebê não estava na barriga. O documento ainda diz que um laudo apontou que ela teria sofrido um parto forçado. O ginecologista do Hospital Santa Rita não descarta uma gravidez psicológica.


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“Fiz a avaliação no dia 04 de janeiro, quando ela já estava internada. Ela entrou com um histórico de gestação e sangramento. Porém, quando fui conversar, ela alegou que era gestação de nove meses. Foram apresentados três ultrassons, dois do dia 29 de dezembro, em que não constava gestação nenhuma, o útero pequeno e sem sinais de perda recente”, disse o médico ao Olhar Direto.
 
Depois, o obstetra ainda revela que também foi apresentado um teste de gravidez negativo, referente ao dia 30 de dezembro. Um novo ultrassom foi feito no dia 03 de janeiro e também não constatou gestação e nem perda. O teste foi repetido, mas o resultado foi o mesmo. “Não tinha nenhum sinal. Pedi os exames que comprovassem o que ela estava falando, mas nada foi me mostrado”, comenta o profissional.
 
“Uma das hipóteses que levantamos é de gravidez psicológica. A jovem alega que tem um exame de março. Se for isto mesmo, a última menstruação teria de ter sido em fevereiro e o bebê nascido em dezembro. Mas este documento também não me foi apresentado. Mesmo se ela tivesse ganhado a criança em dezembro, não teria tempo de o útero diminuir, ela ainda teria sinais da gravidez”, garante o médico.
 
A reportagem tentou contato com o marido da jovem. Porém, ele disse que não poderia falar sobre o assunto neste momento, já que estava juntando todos os documentos necessários para, primeiro entrega-los à polícia e depois apresentá-los para os veículos de imprensa. O caso será investigado pela Delegacia da Mulher, Criança e Idoso de Várzea Grande, sob o comando da delegada Ana Paula Campos.
 
O caso
 
Um fato inusitado aconteceu na última terça-feira (03), no Hospital Santa Rita, em Várzea Grande. O Boletim de Ocorrência (BO) narra que L.A.C.M., 23 anos, que estaria grávida de nove meses, seguiu até a unidade de saúde e foi alertada que o bebê não estava na barriga. No laudo médico, juntado ao documento, um médico afirmou que a paciente passou por um parto forçado.
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