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Domingo, 18 de agosto de 2024

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Quase 500 foram presos por roubos e furtos em 2016; média de roubos foi de 800 por mês

Foto: Da Assessoria

Quase 500 foram presos por roubos e furtos em 2016; média de roubos foi de 800 por mês
Quase quinhentas pessoas foram presas em 2016 por cometerem crimes de roubos e furtos, principalmente em casos de latrocínio (roubo seguido de morte) e assaltos a residências. Os números foram divulgados neste sábado (7) pela Polícia Judiciária Civil (PJC).


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Segundo a assessoria, no total foram 485 prisões, dessas 192 em flagrante, 211 preventivas e 79 temporárias, todas realizadas em integração pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), a Delegacia da Polícia Civil e a Polícia Militar, dentro das parcerias desenvolvidas com os Batalhões na troca de informações. 

Além disso, a Derf contabiliza mais de 3,5 mil autores de delitos indiciados em crimes de roubo, furto, receptação e latrocínio, dentro de 1.452 inquéritos policiais concluídos e enviados ao Judiciário.  Dentre eles estão pessoas que agiam isoladas e também quadrilhas especializadas, muitas lideradas por criminosos que cumprem penas em presídios da capital e do interior.

De janeiro a dezembro de 2016, em média, foram realizados 800 roubos por mês, fora os furtos. A alta quantidade fez com que a Delegacia elegesse duas prioridades: os latrocínios e os roubos à residência.

"Elegemos como prioridade número 1 o crime de latrocínio, seguido do roubo a residência, porque, normalmente, as famílias vítimas ficam traumatizadas pelo emprego da violência", disse a delegada titular da Derf, Luciani Barros Pereira de Lima.

Ainda segundo a PJC, quase em todos os casos de latrocínio a morte acontece porque a vítima reage ao assalto. "Não é uma coisa programada. Não é um desafeto como no homicídio, em que o criminoso tem alguma situação com a vítima. Eles vão com objetivo de roubar e qualquer esboço de reação da vítima, representa perigo para eles e acaba acontecendo essa tragédia. Eles entendem que estão sendo ameaçados", explica a delegada.

Por este motivo, a orientação da Polícia é nunca reagir diante de um assalto com arma de fogo. "Quando estão com a arma de fogo, se sentem empoderados, destemidos e se a vítima reage é como se ferisse o orgulho deles. Em todos os casos, em quase 100%, o que determina essa tragédia é a reação da vítima", completa.

Ela chama a atenção, ainda, para a importância de evitar e diminuir a receptação, o que fomenta os roubos. “O cidadão precisa tomar cuidado, exigir nota fiscal e desconfiar de ofertas vantajosas. Hoje temos muitos sites que comercializam esses produtos ilícitos. Pode estar incorrendo na receptação. Isso é crime", finaliza.
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