A virada da metade do mandato demonstra que o governador Pedro Taques (PSDB) está empenhado em reconstruir sua base política, independente da vontade de disputar a reeleição ou não, em 2018. E na movimentação do xadrez político está cada vez mais claro que um aliado preferencial é o Democratas, do ex-governador Jaime Campos (DEM), atual secretário de Assuntos  Estratégicos da Prefeitura de Várzea Grande.

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Nos últimos dias, nove secretários de Estado estiveram reunidos com a prefeita Lucimar Sacre de Campos (DEM), no Palácio Júlio Domingos Fiote de Campos. Dos principais aliados, o governador contemplou o PSB e conclui o enquadramento do PSD do vice-governador Carlos Fávaro.
 
Desta forma, dos maiores aliados, falta ainda o DEM. E não é à toa que os secretários de Estado de Fazenda, Gustavo Oliveira; de Saúde, João Batista Pereira da Silva; da Casa Civil, Paulo Taques; e outros têm se reunido Lucimar  Sacre de Campos e Jaime Campos. É presença constante também o secretário de Governo de Várzea Grande, César Miranda, braço direito de Jayme Campos.
 
Nos encontros, os secretários de Estado têm reforçado o compromisso do governador Pedro Taques com os investimentos na Cidade Industrial, em especial a regularidade nos repasses dos valores da saúde. Também entabulam conversações para uma atuação conjunta em várias áreas essenciais e de interesse tanto de Mato Grosso como de Várzea Grande.
 
“O governador Pedro Taques pediu que fosse reforçada a parceria com Várzea Grande em várias áreas essenciais e principalmente por causa do suporte que as unidades de saúde do município dão ao atender pacientes do Sistema Único de Saúde [SUS], de quase todos os municípios de Mato Grosso e também de outros Estados do Brasil”, definiu o secretário Gustavo de Oliveira. “É uma parceria que dá certo, em favor de Mato Grosso”, definiu o titular da Sefaz.
 
Lucimar Campos enfatizou seu compromisso com a saúde pública, lembrando que a sua administração praticamente dobrou o percentual obrigatório de aplicação dos recursos públicos na área de saúde em 2016.
 
“Pela lei temos que aplicar 15% de nossas receitas em saúde e vamos praticamente dobrar este percentual numa clara demonstração de nosso compromisso com a saúde que vem acompanhada das reformas das unidades como o Hospital e Pronto-Socorro, das Policlínicas, da inauguração e funcionamento da UPA/Ipase e da regularidade nos atendimentos em todas as unidades”, explicou a prefeita.
 
O secretário João Batista Pereira da Silva lembrou também a determinação de Pedro Taques em priorizar  o repasse dos recursos, citando que grande parte das verbas extras orçamentárias vindos a título da repatriação e do Fundo de Exportação (FEX), no final de 2016. Somados, os municípios receberam quase R$ 1 bilhão, no ano passado, em   repasses  na área de Saúde.
 
“É  de bom tom destacar que somente no governo Pedro Taques já foram inaugurados mais de 200 leitos de Unidade de Tratamento Intensivo – UTI, que em média custa R$ 120 mil cada, fora o custeio mensal de funcionamento”, complementou João Batista.