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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Taques defende unificação das ações de Inteligência para enfrentar o crime organizado no país

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Taques defende unificação das ações de  Inteligência para enfrentar o crime organizado no país
Somente a unificação das informações dos serviços de inteligência dos governos estaduais com os órgãos do governo federal, incluindo Polícia Federal e Agência Brasileira (Abin), entre outros, será capaz de fazer com que o poder público derrote o crime organizado, dentro e fora das cadeias. A sugestão partiu do governador José Pedro Taques (PSDB) para o presidente Michel Temer (PMDB) e os ministros Alexandre Moraes, da Justiça, e Raul Jungmann, da Defesa, durante reunião no Palácio do Planalto.


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 “Necessitamos de um sistema nacional de inteligência que efetivamente funcione. E isso demanda a unificação de todos os sistemas: a inteligência das forças de segurança dos governos estaduais com os serviços da União federal”, cobrou Taques, em encontro dos governadores, no gabinete da Presidência da República.
 
“Com a unidade, com certeza poderemos prevenir melhor, porque vamos saber onde o crime ocorrerá, porque ocorrerá e como ocorrerá. E é isso [trabalhar com inteligência] que estamos fazendo no sistema penitenciários de Mato Grosso”, sintetizou o chefe do Poder Executivo de Mato Grosso, responsável pelas principais cobranças.
  
“É essencial agir rápido, porque precisamos de menos discursos e mais recursos. Necessitamos de dinheiro, da fonte da União federal para os estados. Estamos aqui colocando a tranca onde a porta já está arrebentada, porque as prisões estão superlotadas”
 
O governador cita que Mato Grosso possui 750 quilômetros de fronteira seca com a Bolívia e não da conta de zelar de cada metro. “É muito extensão e está ‘sobrando’ para as polícias  estaduais, mas é um problema nacional”, justificou ele.
 
“Quem protege a fronteira é a União, determina o Artigo 142 da Constituição da República. Não é possível um policial federal em cada quilômetro  de nossa fronteira seca com a Bolívia. Mas devemos utilizar recursos tecnológicos. O Sisfron é importante para as operações mais firmes das Forças Armadas, envolvendo Exército, Marinha [rios do Norte quase não são patrulhados] e Aeronáutica”, ponderou  ele, se referindo ao Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), do Ministério da Defesa.
 
Prevenção
 
Pedro Taques determinou inteligência e  varredura das celas das penitenciárias, presídios e cadeias públicas,  em busca de armas, drogas e celulares.
  
Há semana, o clima no sistema prisional de Mato Grosso ficou mais tenso, diante do risco de confronto de facções. Desde o banho de sangue de detentos de facções criminosas rivais – em especial do Primeiro Comando da Capital (PCC) e da Família do Norte (FDN), ocorrido em Manaus (AM), as cadeias de todo o país vivem em alerta vermelho permanente.
  
O governo calcula que pelo menos 60 vidas de detentos foram salvas em penitenciárias mato-grossenses, com ações preventiva da inteligência das Secretarias de Estado de Segurança Pública e de Justiça e Direitos Humanos. Como regra geral, os detentos que integram o PCC são mantidos separados de membros de outras facções. 
 
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