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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Reféns de índios, empresários de MT são liberados após intervenção da Funai

Foto: Reprodução

Reféns de índios, empresários de MT são liberados após intervenção da Funai
Os empresários mato-grossenses, Cristian Barreto Lima e Carlos Egídio Zancheta, feitos reféns por índios da aldeia Kaiapó, no estado do Pará, foram liberados no fim da tarde desta quinta-feira (19). A ação foi intermediada pela Fundação Nacional do Índio (Funai), que teve o auxílio de um cacique Kayapó. A informação foi confirmada ao Olhar Direto pelo empresário Tito Lívio, que estava com as vítimas.


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“A informação que a gente teve é que após as negociações, os dois foram liberados. Eles estão a caminho de Redenção (PA). Daqui a 40 minutos nós estamos decolando de São José do Xingu em direção ao município. Acredito que em duas horas e meia vamos estar todos juntos, terminou o pesadelo”, disse o empresário.
 
Tito ainda disse que a negociação foi feita de maneira tranquila. Um cacique Kayapó também foi junto com a equipe da Funai, com o objetivo de intermediar nas negociações: “Não sei se eles foram agredidos ou a atual situação. Vamos saber isso quando nos encontrarmos daqui a pouco”.
 
Os empresários foram feitos reféns na última terça-feira (17). “Eu estava junto com eles na aeronave. Deixaram que eu e o piloto saíssemos para conseguir o dinheiro, foi então que nós acionamos as autoridades. Graças a Deus que vai acabar esse pesadelo que estamos passando”.
 
O caso
 
Dois empresários mato-grossenses, identificados como Cristian Barreto Lima e Carlos Egídio Zancheta, estão sendo mantidos como reféns por índios da aldeia Kaiapó, no estado do Pará. Segundo as informações iniciais, eles estão no local desde a manhã de terça-feira (17), quando pousaram uma aeronave na pista localizada na área da aldeia.
 
Os índios estão exigindo R$ 100 mil para liberar os reféns. O avião onde os empresários estavam decolou na manhã de terça-feira do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande. O destino seria a cidade de Altamira, no Pará, onde comprariam peças de equipamentos que estão sendo desmontados de uma usina hidrelétrica na região.
 
Porém, devido ao mal tempo na Serra do Caximbo, o piloto decidiu pousar na pista localizada na aldeia Alcri Kaiapó. A pista é homologada pela Infraero. Logo que o avião desceu, os índios abordaram os ocupantes.
 
Na ocasião, foi cobrado R$ 30 mil para permitir que deixassem o local, porém só foram entregues R$ 3 mil. No entanto, quando foram decolar, os índios reforçaram a exigência e impediram que deixassem o local. 
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