Numa mudança de comportamento em comparação aos primeiros dias, o prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) afirmou que as críticas, quando feitas, são direcionadas a todos os prefeitos o últimos 25 anos e não a Mauro Mendes (PSB). Ele até revelou que é possível uma aliança entre os dois para a disputa do governo de Mato Grosso, em 2018. “A composição é possível, sim. Por mim, não tem problema. Mauro Mendes é nosso amigo. É um grande quadro, deixou a prefeitura com aprovação muito alta”, argumentou ele, nesta sexta-feira (23), durante visita a várias obras inacabadas, na região Norte de Cuiabá.  

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“E nós vamos, no momento oportuno, conversar com Mauro Mendes sobre 2018. Não vetamos ninguém! Muito menos o Mauro Mendes, até pela ótima relação que nos temos”, justificou Pinheiro. Mas o atual prefeito é considerado ‘fiel escudeiro’ do presidente regional do PR, senador Wellington Fagundes, também pré-candidato a governo de Mato Grosso.
 
“Todavia, o meu foco agora é Cuiabá, Cuiabá! Mil vezes Cuiabá!”, desconversou o chefe do Poder Executivo da Capital.
 
Emanuel Pinheiro não gostou de ver seu nome como crítico da administração Mauro Mendes e explicou que a visita ‘in loco’ às obras inacabadas é uma avaliação de todas as gestões das últimas décadas – Roberto França (1997-2004), Wilson Santos (2005-2010), Chico Galindo (2010-12) e Mauro Mendes (2012-16).

“Não é uma ação contra gestão alguma. estou mostrando a administração como ela está. Não estou fulanizando a gestão pública de Cuiabá. É problema que crônico de várias gestões [a não conclusão de obras]”, afiançou ele.
 
O prefeito disse que jamais nominou. “O problema é de Mauro, Roberto, Wilson e Chico. Vocês estão vendo: não estou fulanizando ninguém! É um passivo de Cuiabá e estamos com vereadores, com movimento comunitário e toda a nossa equipe técnica para enfrentar o problema”, definiu ele.
 
“Porque, na verdade, o que a população deseja é a solução – a conclusão das obras. Tenho compromisso com Cuiabá e não posso aceitar o desperdício do dinheiro público e descaso com a população. Desejo que isso [obras inacabadas e abandonas] se torne uma página virada”, resumiu Emanuel.
 
Cada obra vai merecer um levantamento específico, para se discutir formas de conclusão. “Vamos estudar caso a caso, para poder retomar essas obas e concluí-las, melhorando a vida das pessoas em nossa tricentenária Cuiabá”, complementou o prefeito da Capital. 
 
Após terminas as visitas, Emanuel Pinheir convessou que ficou surpreso com alagumas situações. “Eu sabia da dificuldade, mas não imaginava a proximidade do colapso. A proximidade do caos! Ainda temos uma situação de uma saúde pública que remonta os primórdios da humanidade. Cuiabá vai chegar aos 300 anos, com qualidade e eficiência, para melhorar a auto-estima e o amor próprio”, concluiu Pinheiro. Ele passou cinco dias visitando obras e registrando caso a caso.