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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Incompleta e com 3% de ocupação, Arena Pantanal volta a ser destaque negativo na mídia nacional

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Incompleta e com 3% de ocupação, Arena Pantanal volta a ser destaque negativo na mídia nacional
A Arena Pantanal, um dos doze estádios construídos para a Copa do Mundo de 2014, voltou a ser destaque negativo na imprensa nacional. Uma reportagem exibida na manhã desta terça-feira (24), no Bom Dia Brasil, da Rede Globo, mostrou a atual situação de todas as sedes do Mundial e destacou que a praça esportiva mato-grossense teve apenas 3% de ocupação no último ano e ainda não está completa.


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A reportagem explica que sete dos 12 estádios da Copa do Mundo de 2014 tiveram ocupação menor do que 30%. A Arena das Dunas, teve 18% de ocupação, a de Pernambuco ficou com 16%, a da Amazônia com 13% e a Arena Pantanal com apenas 3%. O levantamento apontou ainda que 70% dos lugares ficaram vazios nas praças esportivas, no ano passado.
 
Com o enfoque ainda no estádio mato-grossense, também é mostrado a todo país que o estádio ainda não está totalmente construído, mesmo quase três anos após a realização do mundial. O assessor especial do governo, Saulo Andrade, explica que: “A Arena é uma obra muito complexa, muito grande. Temos problemas de infiltrações, na estrutura metálica, pintura e no entorno. Esperamos o mais rápido possível resolver tudo”.
 
Após a reportagem, o apresentador Chico Pinheiro criticou a decisão da construção de arenas em locais com pouca expressão no futebol nacional: “As arenas de Manaus, Cuiabá e das Dunas não tem condições de ter estádios deste tamanho. São estados que não tem um futebol para justificar isto”.
 
Recentemente, a assessoria de imprensa da Secretaria de Cidades (Secid) informou ao Olhar Direto que “não há previsão para que as obras da Arena Pantanal sejam retomadas, tendo em vista que o contrato com a empresa Mendes Junior encontra-se judicializado”. Além disto, foi informado que há uma “busca por negociações junto à empresa, bem como com o Consórcio VLT”.
 
“Em relação ao certificado LEED, a Secretaria de Cidades busca, junto ao BNDES prorrogar o prazo. O processo ainda está em fase de negociações, sem nada definido”, finaliza a assessoria. A certificação é para construções sustentáveis, concebida e concedida pela Organização não Governamental Americana U.S. Green Building Council (USGBC). Ela é utilizada em 143 países, e possui o intuito de incentivar a transformação dos projetos, obra e operação das edificações, sempre com foco na sustentabilidade de suas atuações.
 
Com o certificado, é aplicada a taxa de juros de longo prazo do BNDES (TJLP), que está em 7,5% ao ano, mais 1,9% ao ano. Porém, sem a certificação Leed, o Executivo teria de pagar o empréstimo com uma taxa de juros aplicada a Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia), que está em 14,25% ano e mais 1% ao ano. “Isso implicaria um custo extraordinariamente maior para o Estado”, explica o conselheiro substituto do TCE, João Batista.
 
Sem o certificado, os juros do financiamento de R$ 393 milhões vão passar de 7,5% ao ano, mais 1,9% ao ano para 14,25% ano e mais 1% ao ano. Ao todo, o estádio – que chegou a ser interditado - custou mais de R$ 600 milhões aos cofres públicos.

Confira a reportagem completa clicando AQUI.
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