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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Morreu após treinamento

DHPP adia depoimento de tenente investigada por excessos que teriam causado morte de aluno bombeiro

Foto: Reprodução

DHPP adia depoimento de tenente investigada por  excessos que teriam causado morte de aluno bombeiro
Marcado para a quinta-feira (1), o depoimento da Tentene do Corpo de Bombeiros Isadora Ledur, investigada por excessos teriam levado a morte do aluno soldado Rodrigo Claro, 21, foi cancelado pela Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP). De acordo com a mãe de Rodrigo, Jane Patrícia Claro, o advogado da militar alegou que ela não foi avisada com antecedência pela corporação, solicitando um novo pedido.


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Esta seria a primeira vez que Ledur prestaria depoimento à Polícia Civil, mais de 80 dias após a morte do rapaz. Na tarde desta quarta-feira (01), o comandante Marcelo Augusto Reveles, responsável pelo treinamento do 16º Curso de Formação do Corpo de Bombeiros na Lagoa Trevisan, onde Rodrigo começou a passar mal, será ouvido pela delegada Juliana Chiquito Palhares.

Segundo Jane, o advogado da família acompanhará os depoimentos. “No início eu estava agindo com mais frieza e até pensamos em ir até lá. Mas agora não sei qual seria minha reação frente a frente com essas pessoas que fizeram tanto mal pra nossa família. Preferimos não ficar perto deles.”

Em depoimento prestado em novembro, ela confirmou os relatos do filho com relação a uma postura mais rígida da Tenente Isadora Ledur. Ela também afirmou acreditar que a militar tenha cometido excessos, mas que não a condenará sem que o caso seja esclarecido pela corregedoria da instituição ou pela Polícia Civil, onde dois inquéritos são apurados. Ela e o marido já foram ouvidos pelas duas instituições.

Recentemente o fotógrafo Lindomar Pereira de Araújo, que registrava o treinamento relatou em depoimento não ter presenciado situações de excesso ou tortura ao longo do trabalho. No entanto, contou que diante das dificuldades relacionadas à atividade aquática, a tenente Isadora Ledur estaria “pegando no pé” de Rodrigo e de outros alunos.

“Os instrutores cobram que os alunos façam as atividades, a tenente Ledur pegava no pé do AL SD Claro e de outro que não eram bons de água porque eles não estavam se esforçando como os demais. A Ten Ledur os ensinou no princípio das instruções de piscina, que na época eles eram muito ruins de água. Ela dizia que não podiam levar eles direto para o Manso sem ensinar primeiro o básico pra eles na piscina”, disse.

O caso 

Rodrigo ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e faleceu por volta de 1h40 da quarta-feira (16). Ele teria sido dispensado no final do treinamento, após reclamar de dores na cabeça e exaustão. O Corpo de Bombeiros informou que já no Batalhão ele teria e queixado das dores e foi levado para a policlínica em frente à instituição.

Ali, sofreu duas convulsões e foi encaminhado em estado crítico ao Jardim Cuiabá, onde permaneceu internado em coma. O corpo de Rodrigo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal, mas análise preliminares não apontaram a real causa da morte e por isso exames complementares serão realizados, de acordo com a perícia criminal.
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