O líder do governo na Assembleia Legislativa, Dilmar Dal´ Bosco (DEM), defendeu que a base governamental está unida e que conseguirá segurar os ‘trancos’ que a gestão tucana deverá enfrentar nesse primeiro semestre. A missão do líder será de organizar a base, mesmo tento pela frente as chamadas ‘pautas bombas’. Matérias que devem movimentar a oposição e desagradar servidores públicos e até empresários. As declarações foram dadas em entrevista exclusiva ao Olhar Direto, na tarde desta quinta-feira, durante a assinatura da Ordem de Serviço para início das obras de duplicação da rodovia MT-010 (Estrada da Guia).
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Dentre essas pautas está à reforma administrativa, a reforma tributária, o parcelamento de repasses aos Poderes, o não pagamento da Revisão Geral Anual (RGA), a reforma da previdência e o projeto de lei que impõe teto de gastos e congela salários, item obrigatório no refinanciamento das dívidas do Estado com a União.
Questionado sobre a reorganização da oposição e do possível desgaste que o líder sofrerá com possíveis enfrentamentos contra servidores públicos, Dilmar disse que é tempo de tomar decisões duras. “Temos que enfrentar a realidade, é momento de tomar decisão. O debate é necessário, se preciso for, convocaremos audiências públicas e explicaremos a situação. Mas não dá para ficar parado, sem tomar atitudes”, pontuou.
Dilmar também falou que a base permanece unida e sólida: “A base do governador irá trabalhar do mesmo modo que trabalhou no ano passado, ou seja de forma unida. Defendendo os projetos do Governo, pois não se tratam de projetos do governador, Pedro Taques, e sim projetos para o povo mato-grossense. Então nossa defesa é feita para os projetos bons e inclusive a ‘chamada oposição’ votou em muitos desses projetos. O Executivo não teve problemas, mas sim uns apontamentos como na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), depois na Lie orçamentária Anual (LOA). Mas depois teve maior tranquilidade”, ponderou o democrata.
Apesar da união, Dilmar pontou que é natural que de vez em quando, hajam desentendimentos entre os parlamentares. “Faz parte do Parlamento que cada um dos deputados tenham seu posicionamento sua propositura. Agora nós vamos explicar os possíveis mau entendidos, ou mesmo não, de alguma matéria que vá para dentro da Casa. Então a base está unida, os partidos estão íntegros e poderemos somar dentro do governo”. Além disso, o líder do governador também falou que está conversando com membro da oposição. “O deputado Allan Kardec (PT), tenho conversado muito com ele e já adiantou que nos apoia quando não se tratar de questões com o funcionalismo público. Mas nos mais ele próprio já falou que quer ajudar”, revelou.
Perguntado sobre os principais temas que serão abordados no Parlamento, nesse primeiro semestre como a reforma previdenciária e o limite que colocará um teto de gastos aos Poderes, Dilmar comentou que já está conversando com o Fórum sindical (Agremiação que representa 28 categorias do funcionalismo público). “O governo federal está praticamente obrigando os estados a adotarem o limite de teto de gastos. Temos que ter consciência estamos chegando no limite. Nós temos conversado com o Fórum Sindical. Eles sabem que estamos no desequilíbrio, não tem como nós cobrarmos mais impostos do povo para que vivamos dentre da gestão. Esse dinheiro precisa ser investida para a saúde publica a segurança e a educação. Não podemos arrecadar impostos para manter a máquina pública. O custo máquina está muito alta”.
(2).jpg "Líder de Taques na AL crê em base fortalecida para enfrentar pautas polêmicas")
