O deputado estadual, Valdir Barranco (PT), defendeu que a oposição ao governo de Pedro Taques (PSDB) está preparada para investir contra o que ele chamou de “pacote de maldades” que deverá ser apresentada para a análise do Parlamento mato-grossense nesse primeiro semestre. Barranco se referia ao projeto estadual que prevê o teto de gastos, a possibilidade do não pagamento da Revisão Geral Anual (RGA), além das reformas previdenciária e administrativa que devem juntas provocar a revolta do funcionalismo público de Mato Grosso.
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Ao
Olhar Direto o deputado avalia que na mesma medida que os ataques do Executivo vierem serão devolvidos. “A investida da oposição certamente será na mesma medida do governo. Se o governo aportar pacotes contendo medidas de maldade para o povo de Mato Grosso, contra os servidores públicos de uma maneira geral - nós também reagiremos muito mais fortes. Então proporcionalmente aos atos do Governador será a da oposição”, disse.
O parlamentar do Partido dos Trabalhadores sugeriu que a situação do governador deve se deteriorar com a aproximação das eleições de 2018. “Esse ano de 2017 é o ano que o governo ampliará o seu desgaste, na medida em que as eleições vão chegando e ele não vai dando bons resultados”, pontou e emendou dizendo que deputados da base já avaliam se ‘pulam ou não do barco’: “Nós estamos vendo o desgaste dia-a-dia do governo por onde andamos. É um inconformismo de alguns e arrependimento de outros por ter votado no Pedro Taques. Nós notamos isso também na base. Aqueles deputados que andam por suas bases eleitorais e tem ouvido essas reclamações da população, já perceberam que não podem continuar apoiando de qualquer forma os projetos do governador”.
Barranco também lançou o convite aos colegas da base: “Se algum deputado da base se sentir desconfortável votando em algum projeto enviado pelo governo, encontrará o espaço para compor conosco somando enquanto oposição. Nós estamos de braços abertos para acolhê-los”.
Por fim, o petista falou que a oposição terá uma definição de liderança até o fim deste mês. “A oposição ainda não conversou sobre a indicação de um líder que representará o grupo. Mas até o início do mês de março, nós trataremos disso para indicar alguém. Ou não, podemos agir de forma independente”.
