A primeira reunião do ano do governador José Pedro Taques (PSDB) com o secretariado serviu para traçar as principais metas do biênio, em cada pasta, e recomendar que se cumpra o decreto do contingenciamento da Lei Orçamentária Anual (LOA), com o máximo de austeridade. “A reunião começou às 7h30 com café da manhã, no salão Garcia Neto, mas não terminou. Ficam pendentes alguns temas, porque cada secretário de Estado trouxe as metas da sua pasta para 2017-18. A reunião foi bastante produtiva e decidiu-se fazer uma dessas a cada 30 dias”, afirmou o secretário Paulo Zamar Taques, chefe da Casa Civil.

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Os novos secretários Wilson Santos, das Cidades; Max Russi, de Trabalho e Assistência Social; Kleber Lima, do Gabinete de Comunicação; Guilherme Müller, de Planejamento; e Rogério Gallo, da Procuradoria Geral do Estado (PGE), participaram da primeira reunião do staff. Gustavo de Oliveira participou de sua primeira reunião geral como titular da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz).
 
“Além de trazer ao governador o que cada um pretende fazer [no biênio], a reunião serviu também para que os novos secretários que foram nomeados, no final do ano passado e início deste ano, pudessem se inteirar de outras metas do governo”, ensinou o titular da Casa Civil, principal responsável por fiscalizar o cumprimento das metas.

“Cada secretario apresentou ao governador um cronograma com as metas a serem atingidas. O governador colocou prazo de urgência [para a execução]. A reunião não acabou, porque alguns secretários não puderam falar até às 12h30. Está mantido o alerta para todos apertarem os cintos. Tudo condicionado ao momento financeiro pelo qual nós passamos”, justificou Paulo Taques.
 
reforma administrativa – primeiro, nesta semana; depois lei de teto de gastos, semana que vem.
“O decreto de contingenciamento orçamentário para conter gastos está vigente. Não é arrocho! É um período em que temos que fazer a contenção de despesas e [a austeridade]  é dinâmica. Está sendo aprimorada a cada mês; a cada mês temos condições de averiguar onde podemos conter mais gastos e onde podemos liberar mais gastos”, citou ele. “O poder executivo é dinâmico. As necessidades vão se alternando mês a mês. E a contenção de despesa ainda não acabou, porque o regime de apertar o cinco está mantido. Somente a forma como se faz vamos avaliando mês a mês”, complementou o chefe da Casa Civil.