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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Rodrigo Claro

Corregedoria conclui inquérito que apura morte de aluno soldado mas não divulga resultados

Foto: Reprodução

Corregedoria conclui inquérito que apura morte de aluno soldado mas não divulga resultados
O inquérito que apura as causas da morte do aluno bombeiro Rodrigo Claro, de 21 anos, foi finalizado pela Corregedoria do Corpo de Bombeiros. Os resultados do procedimento, no entanto, ainda não foram divulgados pela corporação, que aguarda a análise do procedimento pelo corregedor da instituição, coronel Marcos Roberto Hübner. Na sequencia, o processo será encaminhado à Justiça Militar. Também não há previsão para a análise.


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De acordo com a assessoria do Corpo de Bombeiros, a tenente Izadora Ledur, investigada por excessos no treinamento do qual o jovem participava, continua realizando funções administrativas. O caso também é investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), que, na última semana, desmarcou o depoimento com a tenente. Esta seria a primeira vez que Ledur prestaria depoimento à Polícia Civil, mais de 80 dias após a morte do rapaz.

Em depoimento prestado em novembro, a mãe da vítima, Jane Patrícia Claro, confirmou os relatos do filho com relação a uma postura mais rígida da Tenente Isadora Ledur. Ela também afirmou acreditar que a militar tenha cometido excessos, mas que não a condenará sem que o caso seja esclarecido pela corregedoria da instituição ou pela Polícia Civil, onde dois inquéritos são apurados. Ela e o marido já foram ouvidos pelas duas instituições.

Recentemente o fotógrafo Lindomar Pereira de Araújo, que registrava o treinamento relatou em depoimento não ter presenciado situações de excesso ou tortura ao longo do trabalho. No entanto, contou que diante das dificuldades relacionadas à atividade aquática, a tenente Isadora Ledur estaria “pegando no pé” de Rodrigo e de outros alunos.

“Os instrutores cobram que os alunos façam as atividades, a tenente Ledur pegava no pé do AL SD Claro e de outro que não eram bons de água porque eles não estavam se esforçando como os demais. A Ten Ledur os ensinou no princípio das instruções de piscina, que na época eles eram muito ruins de água. Ela dizia que não podiam levar eles direto para o Manso sem ensinar primeiro o básico pra eles na piscina”, disse.

O caso 

Rodrigo ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e faleceu por volta de 1h40 da quarta-feira (16). Ele teria sido dispensado no final do treinamento, após reclamar de dores na cabeça e exaustão. O Corpo de Bombeiros informou que já no Batalhão ele teria e queixado das dores e foi levado para a policlínica em frente à instituição.

Ali, sofreu duas convulsões e foi encaminhado em estado crítico ao Jardim Cuiabá, onde permaneceu internado em coma. O corpo de Rodrigo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal, mas análise preliminares não apontaram a real causa da morte e por isso exames complementares serão realizados, de acordo com a perícia criminal.
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