O risco de desabamento da cabeceira levou a Prefeitura de Cuiabá a interditar a da Ponte Benedito Figueiredo, que será reformada pelo governo de Mato Grosso, via Secretaria de Estado das Cidades (Secid). O compromisso foi firmado no final da tarde desta quinta-feira (17), pelo prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB), em reunião com o secretário das Cidades, deputado Wilson Santos (PSDB), que também está monitorando a ponte sobre o mesmo rio Coxipó, na Avenida Achimedes Pereira Lima (antiga Estrada do Moinho).
 
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A ponte liga a demanda de veículos da Avenida Beira-Rio e da Rua Pacaembu, no bairro Praieirinho, até a rua Antônio Dorileo, no Coophema – principal acesso ao bairro  São Gonçalo Beira-Rio. A tendência é de que as Avenidas Beira-Reio e Fernando Correa da Costa fiquem com a carga extra de carros.
 
“A interdição não foi feita aleatoriamente, pois existem dois pareceres técnicos com tal recomendação. Um de um professor da Universidade Federal de Mato Grosso e outro do Instituto Federal de Mato Grosso. São dois laudos de duas instituições respeitadíssimas”, observou Wilson, ao lado de Emanuel.
 
“Os problemas são por causa do excesso de chuvas e  o rio Coxipó é muito  complexo: estreito, com queda de água. E quando vem água [das chuvas rio acima] é muito violento. Vai nos causar muitos problemas, ainda”, citou o titular da Secid, ao recordar que o serviço da Ponte Benedito Figueiredo foi mal feito e que, antes da inauguração, a obra já tinha sido paralisada, para sofrer correções.
 
“O problema é a cabeceira da ponte.  A ponte [chamada obra de arte] não tem nenhum sinal de risco de risco de desabamento, mas [cabeceiras de] outras pontes, também estão sob suspeita”,  afirmou Wilson. “Como as águas aumentaram muito, passam embaixo da ponte com muita força, arrastando cada vez mais o aterro. Estamos   trabalhando com a Prefeitura de Cuiabá, fazendo o monitorando hora a hora, da cabeceira da ponte sobre o rio Coxipó, na Estrada do Moinho”, anunciou.
 
O início das obras na cabeceira da ponte Benedito Figueiredo depende da redução das chuvas. “Queremos recuperá-la logo, mas   depende das questões do clima. Em termos de licitação, temos situação confortável, mas o tempo não ajuda”, sintetizou.
 
Para o trânsito não piorar, Emanuel Pinheiro vai ampliar a quantidade de amarelinhos, nos horários de pico, nas avenidas Fernando Correa da Costa e Beira-Rio.