Claramente aborrecido por ver seu nome colocado como um dos possíveis pré-candidatos da oposição ao governo de Mato Grosso, em 2018, o ex-prefeito Mauro Mendes (PSB) negou qualquer diálogo com os líderes do bloco oposicionista e, sem citar nomes, classificou alguns com “cretinos”, porque lhe fazem críticas num dia e, noutro, lhe cobrem de elogios.
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“Eu nunca tive um diálogo com a oposição. Nunca conversei com ninguém! Alguns lá são muito é cretinos, porque batem e assopram! Há poucos dias tinham alguns, me criticando; atacando os parques da cidade. E, se passam alguns dias, estão me convidando para ser candidato [a governador]”, observou Mauro Mendes, em entrevista à
Rádio Capital FM (101,9).
Na verdade, a resposta com utilização do adjetivo pelo ex-prefeito do PSB tem nome e sobrenome: deputado federal Carlos Bezerra, presidente regional do PMDB, que fez duras críticas ao acabamento, com falhas, tanto do Parque das Águas quanto do Parque Porto Cuiabá, principais obras de embelezamento da cidade, na administração Mauro Mendes.
“Em verdade, não desejo diálogo com ninguém, neste momento. Meu objetivo é trabalhar e apoiar todos aqueles que desejam fazer um trabalho sério por Mato Grosso. Não vou ficar discutindo nem com oposição, tampouco com situação, qualquer projeto para 2018”, disparou Mendes.
Embora confirme extremo respeito e antiga amizade, Mauro Mendes negou que vá seguir o ex-governador e atual ministro da Agricultura, senador Blairo Maggi (PP), no pleito de 2018. “Blairo Maggi é, sem dúvida, uma grande liderança de Mato Grosso. Ele construiu sua história política como governador e, hoje, senador da República e ministro de Estado. É importante destacar que não se faz o que Mauro queira ou que o Blairo queira, mas o que é melhor para o conjunto e, principalmente, o que é melhor para Mato Grosso”, sintetizou ele.
Para Mauro Mendes, o bloco de oposição está se precipitando ao discutir as próximas eleições desde este ano. “O que tenho dizer para essas pessoas é que primeiro a gente tem que almoçar, fazer uma boa digestão e, depois, pensar no que vai jantar. Não temos como, hoje, ficar pensando no que vamos fazer em 2018, temos problemas muito mais sérios e importantes para resolver neste ano”, frisou.
