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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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HERANÇA MALDITA

Jaime acusa antecessor de Lucimar de crime ‘lesa pátria e escárnio’ na saúde de VG

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Jaime acusa antecessor de Lucimar de crime ‘lesa pátria e escárnio’ na saúde de VG
Responsável por avaliar os investimentos necessários em obras inacabadas, principalmente em saúde e educação, o secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande, ex-senador Jaime Campos (DEM), se confessou assustado com o que a administração Lucimar Campos encontrou, em pelo menos sete Unidades Básicas de Saúde (UBS). As construções estão paralisadas desde agosto de 2015 e já existe a decisão administrativa e política de que não serão retomadas.

 
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“Eram 13 Unidades Básicas de Saúde, sete nós não vamos nem mexer. O que eles fizeram aqui foi um escárnio. Na verdade, crime de lesa pátria, contra o patrimônio público de Várzea Grande”, criticou ele, numa referência á gestão do prefeito Walace Guimarães (PMDB), cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em maio de 2015. Na época do império (1822-1889), no Brasil, crime de ‘lesa pátria’ normalmente era punido com a pena capital – morte por enforcamento.
 
“Como é que você faz uma obra de Unidade de Saúde e, em menos de sete metros, faz outro PSF? Isso é jogar dinheiro público fora”, detonou ele, com a experiência de quem já foi três vezes prefeito, governador de Mato Grosso e senador da República.
 
Jaime Campos revelou que um levantamento será realizado por técnicos de saúde da Prefeitura de Várzea Grande, para apontar quais obras devem ser retomadas e quais não serão.
 
“Estaremos selecionando com critério, reavaliando os valores, os preços. Aqui eles fizeram um fato inusitado. Fizeram a licitação: em uma obra tem fio [de energia elétrica] e, em outra, não tem. Como que faz uma obra que tem fio de luz e outra não tem? Vamos solucionarmos gradativamente a construção das outras unidades de saúde”, argumentou Campos
 
Todas as 13 unidades de saúde às quais Campos se referiu começaram a ser construídas em 2013, durante o primeiro ano da gestão do ex-prefeito Walace Guimarães. Na época, ele conseguiu R$ 7,87 milhões, em recursos junto ao Ministério da Saúde.
 
Todavia,  em agosto de 2015, a prefeita Lucimar Campos suspendeu o andamento das obras, após constatar que os contratos efetuados com as empresas executoras dos serviços estavam vencidos desde abril daquele ano. O Tribunal de Contas da União (TCU), na época, chegou apontar irregularidades nas obras resultando no bloqueio do recurso federal para a construção das Unidades Básicas de Saúde.
 
A unidade básica de saúde do Ouro Verde vai ser retomada. “A prefeita vai dar ordem de serviço e, no dia 6 de maio, vai estar pronto a obra, equipada e com infraestrutura na porta para atender o cidadão que procura atendimento na unidade”, declarou Jaime. Os equipamentos serão adquiridos com recursos próprios da Prefeitura de Várzea Grande.
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