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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Planejamento da oposição é manter debate sucessório e expor falhas do governo Taques

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Planejamento da oposição é manter debate sucessório e expor falhas do governo Taques
Se para o pleito de 2014 poucos se aventuraram a iniciar as discussões sobre o processo sucessório do governo de Mato Grosso com antecedência, para 2018 a perspectiva é inversa. Pelo menos PMDB, PT, PR, PTB e PDT, entre outros, demonstram disposição para manter o debate em voga e, principalmente, não permitir que as possíveis ‘feridas’ da gestão do governador José Pedro Taques (PSDB) recebam cuidados adequados e, assim, consigam cicatrizar.

 
Parlamentares e dirigentes sindicais estão entre os principais aliados alcançados pelos presidentes estaduais do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, e do PR, senador Wellington Fagundes, para manter latente a exposição das eventuais falhas do governo Taques. “Não se trata de antecipar discussão nenhuma e, sim, de respeitar o cidadão de Mato Grosso. O governo que está aí não faz sequer o básico para melhorar a prestação de serviços públicos ao seu povo”, cutucou Bezerra.

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Na Assembleia Legislativa, os líderes oposicionistas esperam contar mesmo é com quatro deputados: Zeca Viana (PDT), Allan Kardec (PT), Janaína Riva (PMDB) e Valdir Barranco (PT). Na história recente do Edifício Dante de Oliveira, Janaina e Zeca têm sido mais incisivos que os parlamentares do Partido dos Trabalhadores.
 
Desde 2015, Carlos Bezerra tenta convencer os deputados Romoaldo Júnior e Silvano Amaral, ambos do PMDB, para que façam uma oposição mais consistente ao atual governo. Mas ainda não obteve êxito. Nem há qualquer sinalização de que Amaral e Romoaldo vão mudar de postura, no curto prazo, em relação do atual chefe do Poder Executivo.
 
Wellington Fagundes e Carlos Bezerra esperam contar também com a força de parcela considerável dos servidores públicos estaduais. E, para isso, trataram de doutrinar alguns dirigentes do Fórum Sindical, que representa quase 90% do funcionalismo do Poder Executivo.
 
A ideia oposicionista não é nova, porém, bastante maquiavélica: manter o governo ‘sangrando’ o máximo de tempo possível. Se obtiver sucesso, em 2018, caso o governador Pedro Taques decida disputar a reeleição, na visão dos opositores, estará menos forte, e em condições de ser batido, nas urnas.  
 
Dos principais nomes da oposição, apenas dois devem seriamente serem considerados pré-candidatos ao governo de Mato Grosso, em 2018: Wellington Fagundes e o conselheiro Antônio Joaquim Neto, atual presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Aliás, Antônio Joaquim se aposenta em dezembro e só poderá se manifestar sobre política em janeiro de 2018.
 
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