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Sem provas, suspeitos de envolvimento em morte de sargento são liberados e caso vai para Derf em Várzea Grande

01 Mar 2017 - 17:08

Da Redação - André Faust e Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Reprodução

Sem provas, suspeitos de envolvimento em morte de sargento são liberados e caso vai para Derf em Várzea Grande
Os quatro suspeitos de envolvimento no latrocínio (roubo seguido de morte) do sargento aposentado da Polícia Militar, Carlos Venério da Silva, serão liberados na data de hoje, 1º de março, já que não se comprovou a participação dos mesmos no episódio criminal. A informação foi confirmada ao Olhar Direto pela diretora adjunta da Polícia Civil, Silvia Pauluzzi.


"Tudo indica que foi um latrocínio. Quando eles chegaram na sorveteria o sargento teria dito 'é um assalto'  e tentou sacar a pistola, mas a pessoa deu um tiro e ele morreu com a arma na mão", afirmou Silvia Pauluzzi.

Ela também destacou que o policial "estava com duas correntes bem grossas de ouro e uma pulseira", fato que também indicaria para a possibilidade de roubo seguido de morte.

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Sem nenhuma evidência que aponte para um caso de execução, a delegada Ana Cristina Feldner, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), irá remeter nas próximas horas o procedimento instaurado para Delegacia de Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf-VG), que terá a atribuição de apurar e responsabilizar os suspeitos.
 
O militar morreu depois de tentar evitar um assalto a uma sorveteria no bairro São Matheus, periferia de Várzea Grande, no fim da tarde de terça-feira, 28 de fevereiro. Segundo Pauluzzi, o policial tentou sacar a arma que carregava no coldre, mas terminou baleado na cabeça. Horas após o crime, quatro suspeitos foram detidos,sendo que dois,utilizavam tornozeleiras eletrônicas. 
 
Um dos detidos trata-se do empresário João Carlos de Godoy Machado, denunciado por familiares da vítima. Ele foi preso pela PM no Pronto-Socorro de Várzea Grande onde estava acompanhando o atendimento de urgência prestado ao sargento. De lá ele foi conduzido a Polinter por conta de um mandado de prisão expedido por porte ilegal de arma de fogo, na data de 10 de outubro de 2016 em seu desfavor. Ele foi liberado durante a madrugada e prestou depoimento perante à DHPP na tarde de hoje, 1. 

Segundo o próprio explica ao Olhar Direto a celeuma quanto a ordem de prisão já fora resolvida e que houve falta de comunicação entre a justiça e a policia, uma vez que já têm em mãos um Termo de Liberação. Conforme determinação judicial, por conta do posse ilegal da arma o empresário pagará 10 cestas básicas nos próximos dias. 

Responsável por uma loja de materiais de construção no bairro Pedra 90 em Cuiabá e por um atacado de vendas de madeira, em Várzea Grande, Godoy lamenta ter sido levantado como suspeito do crime, isto porque esteve com o Sargento na noite de segunda-feira (27) e durante toda a terça-feira (28). O empresário narrou à reportagem que possui amizade com o sargento há mais de 20 anos. “Eu passar por mandante do crime do meu melhor amigo? Isso acaba com qualquer um...se eu tivesse matado um homem desse eu teria matado meu irmão”, lamentou.

Godoy diz entender que familiares da vítima levantem suspeitas contra ele, considera que o momento é turbulento e com o choque, o filho da vítima, André Venero, levantou testemunhas contra ele, “eu entendo. “Eu quero justiça”, exclamou.

Conforme o Boletim de Ocorrência (B.O) 2017 69842, Venero informou que “João Carlos de Godoy Machado teria participação no homicídio de seu pai”.

Atualizada 18h30
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