No dia internacional da mulher, 8 de março, integrantes do Movimento Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) protestam em frente ao prédio do Instituto Nacional de Serviço Social (INSS), instalado na avenida Getúlio Vargas, em Cuiabá. Por causa da ação, uma das faixas da avenida foi interditada.  No total, cerca de 100  mulheres participam do protesto, que conta com atividades também no interior do edifício.

Leia Mais:
Polícia passa a considerar homicídio em caso de mulher desaparecida no garimpo

Munidas com cartazes e faixas, as manifestantes se mostram contrárias ao projeto de reforma da previdência social. As mudanças previstas determinam que professores, mulheres e trabalhadores rurais que antes se aposentariam com 60 anos, terão que trabalhais mais cinco para ter direito.

Outro tema debatido é a violência contra as mulheres. São cerca de 147.691 registros por ano; uma média de 405 por dia, de acordo com o Mapa da Violência 2015: Homicídios de Mulheres no Brasil.

"Nossa jornada faz parte da jornada internacional de luta pelos direitos das mulheres contra à violência, mas também estamos com um conjunto de pautas dos trabalhadores do campo e da cidade e no MPE contra uso de agrotóxicos para que olhem para os movimentos sociais como criminosos, mas como movimentos que lutam por garantias de direitos", explica uma das coordenadoras do movimento, Devani. 

Na capital, a partir das 16h, a praça Ipiranga também será palco de outra mobilização que deverá ser ampliada até o Dia do Trabalhador, em 1º de maio. O grupo Mulheres em Luta por uma Greve Internacional e Militante no 8 de Março, formado por diversas entidades, está organizando a agenda, que será divulgada nos próximos dias.