"O silêncio é cúmplice da violência". A afirmação é parte da campanha do Governo do Estado que incentiva vítimas da violência (física e psicológica) a procurarem às delegacias de polícia para a apuração dos casos. A mensagem é divulgada por meio de um vídeo com série de depoimentos. Só no ano passado foram mais de 43 mil denúncias, uma ampliação de 48% comparativamente a 2014, registradas nas unidades especializadas que estão instaladas nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Barra do Garças, Cáceres e Tangará da Serra, foram instaurados e concluídos mais de 5.300 inquéritos policiais
"Uma realidade que tem que mudar. A partir do momento que a mulher for mais respeitada diante da sociedade. Não ser vista como objeto sexual ou não menos importante do que um homem em suas atividades, né? Em área de trabalho, no meio comercial. A maioria é vista como objeto". A avaliação é de uma moradora de Mato Grosso durante relato sobre o tema.
Ainda conforme a campanha, a cada 24 horas em 120 mulheres sofrem agressões e os casos são silenciados no Estado.
Dados divulgados na data de hoje apontam que cada hora, 503 mulheres sofreram algum tipo de agressão física em 2016, segundo pesquisa do instituto Datafolha encomendada pelo Fórum de Segurança Pública. No total, foram 4,4 milhões de mulheres, 9% da população acima de 16 anos, que relataram ter sido vítimas de socos, chutes, empurrões ou outra forma de violência.
Segundo a delegada de Defesa da Mulher em Cuiabá, Jozirlethe Magalhães Criveletto, "observamos uma parcela cada vez maior de mulheres que não vivenciam mais os ciclos de violência há anos, porque procuraram a delegacia na primeira agressão física ou verbal. É uma mulher que já tem noção do seu direito e que se recebe um tapa, ela sabe qual providência a ser tomada”, explica a delegada.
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