A morte sob encomenda de um casal foi evitada pela Polícia Civil, na cidade de Confresa (1.160 km a Noroeste), nesta semana. O crime estava planejado para acontecer na última terça-feira (4) durante a simulação de um latrocínio (roubo seguido de morte). A nora das vítimas, identificada como Tatieli Martins da Silva, é acusada de ser a mandante do crime que seria motivado pela ganância dos bens do sogro.

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Segundo a Polícia Civil, as vítimas seriam mortas por um homem contratado para invadir a casa e simular um roubo a residência. Na ação da Polícia Civil foram presos: a nora das vítimas Tatieli,  o executor contratado, Maicon dos Santos (que está internado no hospital de Vila Rica), Raiana Thais Silva e Evair Pereira Abreu. Todos foram autuados por tentativa de homicídio qualificado.

As investigações iniciaram depois que a Polícia Civil tomou conhecimento que o crime iria acontecer. Os policiais conseguiram localizar as vítimas e avisá-las da situação. Em seguida, deram sequência as diligências para prender o criminoso.

As investigações apontaram que o duplo assassinato estava marcado para acontecer às 19 horas, na residência das vítimas. Em posse das informações, os policiais montaram um esquema de vigilância na residência para prender o suspeito identificado como Maicon Santos, popular “Maiquinho”. Ele foi levado até casa das vítimas pela nora deles. 

Ainda conforme a Polícia, o criminoso estava com uma escada encostada no muro da casa de onde possivelmente atiraria. “Foi neste momento que os policiais agiram e durante a abordagem, o suspeito atirou contra os policiais que revidaram e conseguiram balear o rapaz. Mas mesmo ferido, ele conseguiu fugir por uma área de mato”, explicou o delegado Andre Rigonato.

A mandante do crime, acreditando que o serviço teria sido realizado pelos disparos, retornou ao local para buscar o executor, momento em que foi presa em flagrante. Minutos depois, os policiais foram informados por funcionários do hospital municipal que um homem baleado havia dado entrada na emergência. Na unidade médica foi constatado que se tratava do suspeito ferido na troca de tiros.

Em dois dias de monitoramento, a Polícia Civil identificou mais duas pessoas participantes da empreitada criminosa, sendo uma a funcionária que trabalhava na empresa da família e repassava informações das vítimas para a mandante e, um homem que indicou o executor e realizou levantamentos no local, retransmitindo aos criminosos.