O delegado André Rigonatto, da Delegacia de Confresa, investiga se houve indução ao suicídio da estudante Maria de Fátima Oliveira, de 16 anos, após a adesão a um jogo batizado como 'Baleia Azul'. Diante da situação, na manhã de hoje, 12, ele chegou a se reunir com a promotoria de Vila Rica.

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Ao Olhar Direto, o delegado declarou que o computador apreendido da jovem foi encaminhado para perícia criminal. A tentativa é de realizar o rastreamento de mensagens, o que pode resultar na identificação de personagens envolvidos na disputa. 

Ele pondera ainda: "a origem não se sabe e buscamos elucidar tecnicamente, rastrear. Trabalhamos também com a prevenação pois se torna impossível o controle", observou. 

O corpo da adolescente foi encontrado às 14h de terça-feira, 11, dentro de uma lagoa do município. Ela havia saído de casa às 3h da madrugada. 

Para a Polícia Civil, a mãe da jovem relatou que a filha teria apresentado cortes nos braços, a aproximadamente dois meses, que podem ter sido motivados pelas "tarefas" impostas aos membros do jogo. Ela também apresentou duas cartas que teriam sido escritas à mão por Maria de Fátima e que serão confrontadas com demais atos da investigação.

Induzir alguém ao suicídio é crime previsto pelo artigo 122 do Código Penal. A pena é de reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de um a três anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.

O  jogo 'Baleia Azul ou Blue Whale' vem preocupando internautas do mundo inteiro, desde que surgiu este jogo da morte, que supostamente está relacionado a 130 casos de suicídio na Rússia. Os adeptos precisam cumprir 50 tarefas, sendo a última o suicídio.