A Associação Matogrossense dos Transportadores Urbanos (MTU) pediu apoio à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) para garantir que os motoristas que forem contrários à adesão a greve geral agendada para a próxima sexta-feira, 28 de abril.
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Ao
Olhar Direto, o diretor do Sindicato dos Empregados do Transporte Coletivo, Edival Luiz, declarou que a orientação é para que os profissionais suspendam as atividades, mas reforçou que não se trata de uma obrigatoriedade.
"Não somente trabalhadores do transporte irão suspender as atividades. A saúde vai parar, a educação. O trabalhador está com a corda no pescoço", asseverou.
De acordo com assessoria da SMTU, circulam diariamente 602 coletivos para atendimento a 295 mil usuários. Somente no sistema intermunicipal são empregados diariamente 82 carros. As empresas garantiram ainda que não apoiam o movimento e tentam garantir que 100% da frota esteja rodando durante o dia de protesto.
O movimento nacional conta com adesão de inúmeras categorias em Mato Grosso. A greve geral foi proposta para chamar atenção contra às reformas da Previdência e trabalhista propostas pelo governo do presidente Michel Temer. A concentração do protesto foi agendada para às 15h, na praça Ipiranga, em Cuiabá.