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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Serra do Caldeirão

Desocupado pela Sesp, garimpo era palco de prostituição, uso de droga e dano ambiental; fotos

Foto: Lenine Martins/Gcom

Desocupado pela Sesp, garimpo era palco de prostituição, uso de droga e dano ambiental;  fotos
As forças de segurança de Mato Grosso estiveram, novamente, na Serra do Caldeirão, localizada próximo ao município de Pontes e Lacerda (443 km de Cuiabá), na última quarta-feira (03), com o objetivo de realizar nova desocupação na área. Segundo o comandante regional da Polícia Militar de Pontes e Lacerda, tenente-coronel PM Antônio Chaves, o local era palco de prostituição, uso de droga e dano ambiental.


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Para evitar que as pessoas retornem, equipes das forças de Segurança Pública do Estado irão se revezar, a partir desta quinta-feira (04), para a manutenção da ordem pública e segurança no entorno do garimpo. “Nesta quinta-feira faremos uma varredura minuciosa com equipes de peritos da Politec e do Corpo de Bombeiros Militar à procura de materiais químicos e outros equipamentos utilizados para a prática de crimes contra o meio ambiente”, disse Chaves.
 
O comandante destacou ainda que o foco da Segurança Pública na ação de desocupação do garimpo não é entrar no mérito judicial, e sim prevenir e reprimir os crimes ambientais e demais crimes que possivelmente ocorrem no local.
 
“Temos informações através do serviço de Inteligência de que lá está ocorrendo prostituição, uso de droga, pessoas com porte ilegal de arma, e que é um ambiente inóspito e de degradação ambiental. Então, a nossa preocupação são essas situações ilegais e a repercussão disso na cidade de Pontes e Lacerda”, explicou o comandante.
 
Desocupação
 
Durante cinco horas da manhã desta quarta-feira (03.05), cerca de 110 profissionais da Segurança Pública, entre policiais militares, civis e bombeiros realizaram varredura em toda a área do garimpo.
 
Duas pessoas foram encontradas no local. Elas foram detidas e encaminhadas ao Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) de Pontes e Lacerda e liberadas posteriormente por não terem nenhum antecedente criminal e não possuírem nenhum objeto que comprovassem que estariam praticando atividade ilegal e deteriorando o meio ambiente.
 
“O GOE da Polícia Civil fez toda uma base de proteção no início da Serra para que a Rotam e Força Tática pudessem subir e fazer o domínio da área e a primeira varredura. E foi nesse momento que as equipes encontraram as duas pessoas”, explicou o comandante regional da Polícia Militar de Pontes e Lacerda, tenente-coronel PM Antônio Chaves.
 
Antes da ação policial, representantes da cooperativa dos garimpeiros foram orientados pelas forças de segurança a dialogar com os garimpeiros que ainda se encontravam na Serra da Borda para que deixassem o local antes da ação policial de desocupação.
 
Participaram da ação de desocupação nesta quarta-feira equipes da Polícia Militar e Polícia Civil, bombeiros militares capacitados para lidar com produtos perigosos, peritos oficiais da Politec especialistas em perícia de crime ambiental, além de policiais do Grupo Especial de Segurança na Fronteira (Gefron), Força Tática, Rotam, Gerência de Operações Especiais (GOE), Grupo Armado de Resposta Rápida (Garra) - os dois últimos da Polícia Civil - e um helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) que prestou apoio às equipes que estavam em solo.
 
No início de março o Ministério Público Federal em Mato Grosso voltou a pedir à Justiça Federal, para que a União encaminhe a Força Nacional para garantir a segurança do local. Na região, a exploração do ouro depende do licenciamento de órgãos ambientais e do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
 
O secretário Rogers Jarbas chegou a ir até Brasília (DF) para tratar sobre o caso e a segurança do local, que é de responsabilidade da União. Porém, a reunião foi cancelada e uma nova data não foi marcada. Em tom de crítica, o chefe da pasta lamentou o ocorrido e garantiu que o Estado irá monitorar a serra até que a situação seja resolvida.
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