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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Cidade não suportaria

Comandante da PM avalia que Serra do Caldeirão abrigaria 20 mil pessoas sem desocupações

Foto: Lenine Martins/Gcom

Comandante da PM avalia que Serra do Caldeirão abrigaria 20 mil pessoas sem desocupações
O comandante regional da Polícia Militar de Pontes e Lacerda, tenente-coronel PM Antônio Chaves, avaliou que sem as quatro ações de desapropriações na Serra do Caldeirão, localizada próximo ao município de Pontes e Lacerda (443 km de Cuiabá), o local poderia estar abrigando até 20 mil pessoas. O município, segundo ele, não suportaria este número elevado de garimpeiros na região.


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“Estamos preocupados com a população da região. Se não fizéssemos nenhuma dessas desocupações, com certeza o caos ali estaria estabelecido. Não estariam na cidade cerca de 1.300 pessoas explorando a área, como até dias atrás, mas sim, cerca de 15 ou 20 mil pessoas aqui, e o município não suportaria. Teríamos problemas de saúde pública, em razão da insalubridade do local, além do uso de materiais químicos que comprometem a saúde dos garimpeiros”, falou o comandante.
 
O comandante destacou ainda que o foco da Segurança Pública na ação de desocupação do garimpo não é entrar no mérito judicial, e sim prevenir e reprimir os crimes ambientais e demais crimes que possivelmente ocorrem no local.
 
“Temos informações através do serviço de Inteligência de que lá está ocorrendo prostituição, uso de droga, pessoas com porte ilegal de arma, e que é um ambiente inóspito e de degradação ambiental. Então, a nossa preocupação são essas situações ilegais e a repercussão disso na cidade de Pontes e Lacerda”, explicou o comandante.
 
O secretário adjunto de Integração Operacional da Secretaria de Segurança Pública, coronel PM Marcos Cunha, ressaltou que todas as providências legais por parte da Segurança Pública de Mato Grosso junto ao Governo Federal em relação ao garimpo da Serra da Borda já foram tomadas.
 
Uma semana antes da quarta ação de desapropriação, que aconteceu na quarta-feira (03), equipes da Polícia Militar e Polícia Civil realizaram barreiras e rondas nas principais vias de acesso ao garimpo. Informações do setor de Inteligência da Sesp indicavam que muitas pessoas estavam no local extraindo ouro ilegalmente e colocando a própria vida em risco, entrando em buracos estreitos e com risco de desabamento.
 
Desapropriação
 
As forças de segurança de Mato Grosso estiveram, novamente, na Serra do Caldeirão, localizada próximo ao município de Pontes e Lacerda (443 km de Cuiabá), na última quarta-feira (03), com o objetivo de realizar nova desocupação na área. Segundo o comandante regional da Polícia Militar de Pontes e Lacerda, tenente-coronel PM Antônio Chaves, o local era palco de prostituição, uso de droga e dano ambiental.
 
No início de março o Ministério Público Federal em Mato Grosso voltou a pedir à Justiça Federal, para que a União encaminhe a Força Nacional para garantir a segurança do local. Na região, a exploração do ouro depende do licenciamento de órgãos ambientais e do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
 
O secretário Rogers Jarbas chegou a ir até Brasília (DF) para tratar sobre o caso e a segurança do local, que é de responsabilidade da União. Porém, a reunião foi cancelada e uma nova data não foi marcada. Em tom de crítica, o chefe da pasta lamentou o ocorrido e garantiu que o Estado irá monitorar a serra até que a situação seja resolvida.
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