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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Operação Zaqueus

Defaz investiga se servidores presos em operação têm ligações com outros casos

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Defaz investiga se servidores presos em operação têm ligações com outros casos
A Delegacia Especializada em Crimes Fazendários (Defaz) investiga se os três gentes de tributos estaduais, presos durante operação deflagrada pela Polícia Judiciária Civil, na manhã de quarta-feira (03), tem ligações com outros casos. Além disto, uma força-tarefa ainda analisa, junto a Secretaria de Fazenda (Sefaz), outras fraudes que podem ter acontecido.


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“Nós continuamos investigando esta questão. Todos os contratos estão sendo revisados e vamos continuar procurando. Se houver qualquer infração, os responsáveis serão punidos”, disse o secretário de Fazenda, Gustavo de Oliveira, que também esteve presente durante a coletiva de imprensa da última quarta-feira.
 
A delegada Maria Alice, titular da Defaz, explicou que os depoimentos dos servidores serão tomados e o inquérito está próximo de ser concluído: “Vamos ouvi-los, mas estamos muito perto da conclusão. Durante os depoimentos, também poderemos identificar novos casos”, explicou.
 
De acordo com informações da assessoria da Polícia Civil, as investigações que resultaram na operação visavam apurar a concessão de decisões administrativas favoráveis a determinadas empresas em razão do pagamento de vantagens indevidas, de valor aproximado R$ 1, 8 milhões, a servidores públicos estaduais. A operação tinha o objetivo de dar cumprimento a sete ordens judiciais, sendo três mandados de busca e apreensão, três de prisão preventiva e um de condução coercitiva.
 
As ordens judiciais foram cumpridas em Cuiabá (um mandado de prisão, um de busca e apreensão e a condução coercitiva) e no Rio de Janeiro (dois manados de prisão e de busca) com apoio da Delegacia de Repressão as Ações de Crimes Organizados (Draco-RJ). Tiveram mandados de prisão cumpridos os agentes de tributos estaduais, André Neves Fantoni, Alfredo Menezes Mattos Junior e Farley Coelho Moutinho.
 
Ainda conforme a Polícia, informações apuradas durante inquérito, os agentes de forma conjunta e organizada beneficiaram a empresa Caramuru Alimentos A/S, reduzindo a autuação da empresa de R$ 65.938.391,10 (sessenta e cinco milhões e novecentos e trinta e oito mil e trezentos  e noventa e um mil reais e dez centavos) para aproximadamente R$ 315 mil. Para reduzir o valor da autuação da empresa, os agentes receberam o pagamento de vantagens indevidas do montante de cerca de R$ 1,8 milhões.
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