Dineia Batista foi brutalmente assassinada pelo ex-namorado Wellinton Fabrício Couto, no último final de semana.
Os crimes contra as mulheres, principalmente homicídios, tentativas de homicídio e agressões, entre outros, têm se repetido cotidianamente em Mato Grosso. Projeções preliminares da própria Secretaria de Estado de Segurança dão conta de que menos de 40% das agressões e ameaças são efetivamente registradas. E, o que é pior: as ações são frequentemente praticadas marido ou companheiro; ou familiares ou conhecidos das vítimas. Antes de se consumar o ataque ou até mesmo o homicídio, vítima é ferida na construção da autoestima e na identificação das próprias qualidades, porque passa meses ou anos sendo perseguida pelo marido – ou parceiro. A dificuldade em alternativas financeiras também gera resistência a mudar de situação, o que aumenta a incidência de crimes entre camadas mais pobres, especialmente na periferia de Cuiabá e Várzea Grande. O respeito à mulher deve começar em casa, na educação desde tenra idade, passando pela escola até a universidade. E que, assim, não se repitam fatos lamentáveise, em Cuiabá, como o que vitimou a acadêmica Dineia Batista, 35 anos, no último ano do curso de Direito, brutalmente assassinada por Wellinton Fabrício Couto, um homem que imaginava ser seu proprietário. Que Dineia seja a última.
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