A Vigilância em Saúde Ambiental da Secretaria de Saúde de Cuiabá alerta a população para os cuidados que devem ser tomados a fim de evitar maiores complicações por conta da baixa umidade do ar que, segundo o SIPAM- Sistema de Proteção da Amazônia, poderá ficar abaixo de 20% nas próximas horas bem abaixo do indicado pela Organização Mundial de Saúde, que é de 60%.

Vagner Barros, biólogo da Saúde Ambiental, explica que a baixa umidade leva ao ressecamento de pele, irritação nos olhos, garganta e nariz, inclusive com possibilidade de sangramento nasal, porque o ar mais seco, irrita a parede das narinas e vias aéreas. “Além disso, temos o aumento de doenças respiratórias como renite, bronquite, asma e as viroses (conjuntivite, resfriado e gripe).

Para minimizar os efeitos da baixa umidade, explica Vagner Barros, as pessoas devem ingerir no mínimo 3 litros de água diariamente; evitar exercícios físicos ao ar livre entre 10 e 16 h; usar soro fisiológico para umidificar olhos e narinas; umidificar o ambiente com bacias, vaporizadores ou toalhas molhadas; evitar comidas de difícil digestão; alimentar-se de frutas e verduras , carne de frango ou peixe, diminuindo o consumo de carne vermelha; diminuir o consumo de álcool , pois este aumenta a diurese; evitar ambientes fechados com grande aglomeração.