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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Preso suspeito de integrar rede de prostituição, agente penitenciário foi alvo da CPI do Tráfico de Pessoas

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Preso suspeito de integrar rede de prostituição, agente penitenciário foi alvo da CPI do Tráfico de Pessoas
O agente penitenciário Reinaldo Luiz Akerley Cavalcante, preso na manhã de sábado, 24, já prestou depoimento no ano de 2012 à CPI do Tráfico de Pessoas. 


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Na época,  ele atuava como promotor de eventos e foi indiciado pela Polícia Civil e, denunciado pelo  Ministério Público Estadual (MPE) por exploração sexual contra adolescentes que posavam para seu site. As garotas, em trajes curtos, faziam vídeos e fotografias com alusão à Copa do Mundo em poses sensuais.   Questionado pelo fato, na época, ele declarou que iria processar o deputado federal que o convocou para prestar esclarecimentos.

Durante cumprimento da prisão preventiva em bairro de periferia da cidade de  Várzea Grande, a Polícia Civil apreendeu camisetas com as escritas Garota Olímpica e Garota Colírio, uma referência a supostos concursos, que seriam estratégias usadas para atrair meninas de famílias humildes e moradoras de bairros carentes para ensaios fotográficos, destinados a carreira de modelo. A Polícia investiga  se ele está envolvido em uma rede de prostituição e exploração sexual de garotas menores de idade em Cuiabá e Várzea Grande.

De acordo com a investigação, pelo Facebook ele dizia que promovia tais eventos e assim aliciava meninas com idades entre 12 a 17 anos para participar. A seleção consistia em ensaios fotográficos, em pontos turísticos como Chapada dos Guimarães e Lago do Manso. No primeiro momento, as fotos eram tiradas com as garotas vestidas, depois somente de biquíni e por último, propunha para a menina tirar foto nua, alegando que a garota tinha aptidão para modelo.

Segundo levantamentos de policiais da Deddica, ele chegava a pagar as meninas valores entre R$ 50 a 100 reais, dependendo a quantidade de fotos. "Ele foi investigado na CPI da Pedofilia da Copa de 2014. Chegou a ir para Brasília para ser ouvido", disse o delegado da Deddica, Daniel Valente.

Negativa

Em interrogatório, o agente negou estar envolvido em rede de prostituição e exploração, mas os policiais encontraram além de imagens em seu celular, conversas via aplicativos com adolescentes e também  negociando com "clientes" garotas para programas.  
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