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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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PM caça tripulação de avião flagrado com 653 kg de coca avaliada em R$ 10 mi

Foto: FAB/Divulgação

PM caça tripulação de avião flagrado com 653 kg de coca avaliada em R$ 10 mi
Equipes do Grupo de Rádio Patrulha de Goiás  mantiveram na manhã de hoje, 26,  equipes à procura de tripulantes de uma aeronave PT- IIJ, que decolou de uma fazenda, no município de Campo Novo dos Parecis (distante a 390 km de Cuiabá) carregado com 653 quilos de cocaína. A aeronave pousou na cidade de Jussara (a 245 km de Goiânia), mas ninguém foi preso até o momento.


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O entorpecente, avaliado em cerca de R$ 10 milhões, foi levado para à Superintendência da Polícia Federal em Goiás, que terá a atribuição de dar continuidade às investigações. 

De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), inicialmente, a aeronave  decolou da Fazenda Itamarati Norte, pertencente ao grupo Amaggi, com destino a Santo Antônio do Leverger (MT). Procurada, a assessoria da Amaggi negou que  permitido autorização para decolagem da aeronave e ainda cita quanto á vulnerabilidade das propriedades instaladas na região de fronteira.


O avião terminou sendo interceptado por um caça A-29 da Força Aérea Brasileira, após o piloto não cumprir as orientações determinadas. Ainda segundo a assessoria da Força Aérea, o piloto novamente comandou a mudança de rota e solicitou o pouso, porém o avião interceptado não respondeu.

Na sequência, a aeronave foi classificada como hostil e foi realizado o tiro de aviso. A aeronave então pousou na zona rural do município de Jussara, interior de Goiás. No pouso, parte da cauda do avião ficou destruído. 
O caso será investigado pela PF em Goiânia. 

Em nota, a empresa Amaggi negou que  permitido autorização para decolagem da aeronave. 

Veja a íntegra:

A respeito das informações divulgadas pela Força Aérea Brasileira (FAB) no último domingo (25) dando conta da interceptação de uma aeronave carregada de entorpecentes que teria decolado de uma pista localizada na fazenda Itamarati, arrendada pela AMAGGI, a companhia vem a público informar que:

a) Tomou conhecimento do caso por meio da imprensa e aguarda o desenrolar das investigações sobre a propriedade da aeronave e

as circunstâncias exatas em que ela - conforme afirma a FAB - teria pousado na Fazenda Itamarati e decolado a partir de uma de suas pistas;

b) A empresa não tem qualquer ligação com a aeronave descrita pela FAB e não emitiu autorização para pouso/decolagem da mesma em qualquer uma de suas pistas;

c) Localizada em Campo Novo do Parecis, a parte arrendada pela AMAGGI na Fazenda Itamarati conta com 11 pistas autorizadas para pouso eventual (apropriadas para a operação de aviõesagrícolas, o que não demanda vigilância permanente) localizadas em pontos esparsos de 54,3 mil hectares de extensão; 

d) A região de Campo Novo do Parecis tem sido vulnerável à ação de grupos do tráfico internacional de drogas, dada a sua proximidade com a fronteira do Estado de Mato Grosso com a Bolívia;

e) Tal vulnerabilidade acomete também as fazendas localizadas na região. Em abril deste ano a AMAGGI chegou a prestar apoio a uma operação da Polícia Federal (PF), quando a mesma foi informada de que uma aeronave clandestina pousaria com cerca de 400 kg de entorpecentes (conforme noticiado à época) em uma das pistas auxiliares da fazenda. Na ocasião, a PF realizou ação de interceptação com total apoio da AMAGGI, a qual resultou bem-sucedida.

A AMAGGI se coloca à disposição das autoridades para prestar todo apoio possível às investigações do caso

Atualizada às 12h50

Com G1 Goiás
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