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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Com medo

Ex-esposa de filho de sócio de shopping alega novas perseguições: “Ele não rasga dinheiro, é maldoso, tem ódio”; vídeo

Foto: Reprodução

Ex-esposa de filho de sócio de shopping alega novas perseguições: “Ele não rasga dinheiro, é maldoso, tem ódio”; vídeo
A contadora Monique Cecília Martins Santin, de 24 anos, ex-esposa do administrador de empresas Hélio Cardoso, processado pelo Ministério Público Estadual por tê-la agredido e mantido em cárcere privado, relatou – em entrevista exclusiva ao Olhar Direto – que sofreu novas perseguições por parte do acusado. A jovem ainda acrescenta que “ele não rasga dinheiro, é maldoso e tem ódio no coração”. O acusado é filho do sócio de um shopping de Cuiabá, localizado no Jardim das Américas.


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Monique contou à reportagem que chegou a Cuiabá no dia 19 de junho e descobriu que o acusado havia retirado a tornozeleira eletrônica. “Isso me deu mais medo. Fiquei em pânico. Fui conversar da juíza e acabei descobrindo que ele estava sem o monitoramento eletrônico desde o dia 14 de junho. Disseram que não me comunicaram porque não sabiam meu endereço. Engraçado que para perguntar sobre uma audiência que temos hoje, eles ligaram para meus familiares e mandaram carta”.

 

A jovem alega ainda ter sofrido novas perseguições por parte de Hélio. Em outro estado, onde fica com familiares, ela identificou que um homem a estava seguindo. Quando percebeu, contou a uma amiga e atravessou a rua. Quando chegou ao outro lado, a amiga viu que ele estava tirando fotos dela.
 
“O guarda da minha rua sabe da minha história e disse que um carro vermelho ficou vigiando a minha porta. Sei que eles têm muita influência, tenho muito medo. Antes de tirar a tornozeleira, ele fez ameaças a mim através de um amigo. Disse que precisaria de uma arma porque tem assuntos para resolver. Fiquei horrorizada”, acrescenta Monique.
 
Emocionada, ela diz que está “andando com segurança particular em Cuiabá. Não tenho condição de pagar. Minha família que está se virando para pagar. Não consigo sair sozinha e nem dormir de nervoso. Vou ficar cara a cara com uma pessoa que me bateu, fez pressão psicológica, ameaçava minha família, que dizia que iria matar meu pai e minha mãe”.
 
“Estou com a defensoria publica, contei o episódio, eles colheram meu depoimento e não colocaram a tornozeleira eletrônica dele ainda. Sou uma pessoa livre, mas em Cuiabá eu acabo vivenciando tudo de novo, porque não posso sair na rua novamente, tenho medo de que ele faça algo. Fico desesperada só de pensar em encontrar ele, ver ele na minha frente”, disse em meio a lágrimas.
 
Outro lado
 
A reportagem tentou contato com o advogado do acusado. Porém, as ligações não foram atendidas. Antes da audiência desta quarta-feira (19), no Fórum de Cuiabá, o advogado de Hélio disse que ele não iria se pronunciar (veja no vídeo acima).
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