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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Amaggi demonstra preocupação com integridade física de funcionários após invasão do MST

Foto: Reprodução

Amaggi demonstra preocupação com integridade física de funcionários após invasão do MST
O Grupo Amaggi, que teve uma de suas fazendas invadidas por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), nesta terça-feira (25), próximo a Rondonópolis (215 km de Cuiabá), emitiu nota à imprensa onde demonstra preocupação com a “integridade física dos 17 colaboradores e familiares que residem” na propriedade rural e garantiu que está fazendo todo o possível para restabelecer a ordem na unidade.


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“A companhia está preocupada com a integridade física dos 17 colaboradores e familiares que residem na fazenda e está tomando as providências necessárias para garantir a segurança dos mesmos. Paralelamente está buscando os meios legais para reestabelecer a ordem em sua unidade produtiva”, afirma a empresa.
 
Segundo o grupo, o local fica localizado a pouco mais de 20 quilômetros de Rondonópolis, às margens da rodovia BR-163. Acrescenta ainda que a Fazenda SM02-B possui uma extensão de 479,7 hectares e é uma das mais antigas unidades produtivas da AMAGGI, com atividades desde a década de 1980, “gerando empregos diretos e indiretos e contribuindo para o desenvolvimento da economia local, com respeito ao meio ambiente e atendendo à finalidade socioambiental do imóvel”.
 
Invasão
 
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) informou ter invadido a fazenda do ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), próximo a cidade de Rondonópolis (215 km de Cuiabá). O ato faz parte de uma ação coordenada do grupo. Como justificativa para a ocupação, os sem-terra citam a fortuna do ministro como justificativa para a ação.
 
Em nota, os sem-terra informam que as ações coordenadas fazem parte da jornada nacional de luta pela Reforma Agrária com o lema "Corruptos, devolvam nossas terras!”. Além disto, protestam também contra a violência no campo. Até agora, segundo o movimento, foram 68 vítimas em 2017, sendo 13 jovens, 6 mulheres, 13 indígenas e 4 quilombolas.
 
“Estamos ocupando várias fazendas de políticos e pessoas ligadas ao governo e também que são alvos de denúncias de corrupção. O objetivo é mostrar o descaso com a reforma agrária e pedir mais justiça. Também queremos a saída deste governo ilegítimo de Michel Temer”, disse ao Olhar Direto Gilvan Rodrigues, membro do MST que está na fazenda.
 
Os sem-terra citam a fortuna do ministro como justificativa para a ação. "A família Maggi, segundo a revista Forbes de 2014, ocupava o sétimo lugar no ranking entre as famílias mais bilionárias do Brasil com uma fortuna estimada em 4,9 bilhões de dólares", informou o movimento em nota, dizendo ainda que a fazenda Nossa Senhora Aparecida, no município de Jaciara, é fruto de "apropriação de terras públicas”.
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