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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Mato Grosso sofre com clima seco de deserto e umidade relativa do ar cai para 12%

Foto: Reprodução/internet

Mato Grosso sofre com clima seco de deserto e umidade relativa do ar cai para 12%
O Estado de Mato Grosso começou a sentir as consequências da baixa umidade relativa do ar. A Defesa Civil emitiu um alerta-laranja que significa situação meteorológica perigosa. Os dados mostram que a umidade do ar está variando entre 20% e 12%. Situação bem parecida com de um deserto que pode chegar a 15%, sendo que a média mundial é de 60%. Na Capital mato-grossense, o inverno é marcado por temperaturas elevadas ao longo do dia que podem alcançar os 40º.


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A Defesa Civil de Cuiabá está orientando a população a se resguardar durante o período de baixa umidade relativa do ar. As recomendações feitas seguem as diretrizes determinadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), para enfrentar a época mais quente e seca do ano, prezando por uma melhor qualidade de vida do cidadão.
 
De acordo com a Defesa Civil, Cuiabá está há mais de 65 dias sem chuvas significativas, com o registro mais recente datado nos dias 22 e 23 de maio, acumulando 15,2mm de água. Para o diretor de Proteção e Defesa Civil do município, Paulo Wolkmer, é fundamental ficar atento às quedas deste índice, considerando as indicações necessárias para a preservação da saúde.
 
“É importante pontuar que a OMS estabelece que o nível considerado o mínimo ideal para a umidade é de 60%. Até 30%, a organização identifica que o município se encontra em estado de tolerância. As preocupações mais significativas surgem a partir desta queda mais brusca, quando o índice reduz para a faixa de 30% a 20%. Nestas circunstâncias, é prudente evitar exercícios físicos ao ar livre entre os horários correspondentes das 10h às 16h. Umidificar ambientes é também uma recomendação crucial para amezinhar as consequências, através de vaporizadores de ar, toalhas molhadas e recipientes com água. Além disso, a ingestão maior de líquidos garante uma boa hidratação, que deve ser aliada a uma exposição menor ao sol”, afirmou.
 
Em se tratando de indicadores ainda mais baixos, com a umidade relativa do ar disposta entre 20% e 12% – considerado estado de alerta – ou até mesmo inferior à mínima (intitulado estado de emergência), os cuidados devem ser ainda mais específicos. Dentre as recomendações é também aconselhável evitar aglomerações e ambientes fechados, bem como a hidratação de olhos e narinas com soro fisiológico, conforme pontuou Wolkmer.
 
“Quando a umidade atingir o estado de alerta, a população deve seguir todas as diretrizes já determinadas, suprimindo os exercícios físicos e trabalhos pesados ao ar livre entre os horários das 11h e 15h. Com o índice alcançando 12% para menos, as circunstâncias são ainda mais delicadas e em casos dessa natureza as restrições incluem também a possível interrupção imediata de toda e qualquer atividade externa entre às 13h e 15h. Estas recomendações, quando seguidas, vão permitir que este período mais sensível vivido pela Capital possa ser enfrentado com maior tranquilidade por nossa população”, concluiu o diretor.  
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