A ampliação do espaço do Democratas na gestão do governador José Pedro Taques (PSDB) vai depender do tamanho que a legenda irá ficar, com o ingresso de deputados federais e estaduais, em breve, na agremiação. Atualmente, o DEM possui apenas um cargo de envergadura, no governo: o ex-deputado e advogado Cândido Teles, na presidência do Instituto de Terras do Estado (Intermat).
A reunião de Taques com o presidente regional do DEM, deputado Dilmar Dal’Bosco, e o ex-governador Júlio Campos, nesta terça-feira, serviu para delinear novos caminhos. O chefe do Poder Executivo concorda que o grupo do prefeito Mauro Mendes e do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (PSB), migre para o DEM e explicou que não convidou para o PSDB porque não permite ‘canibalizar’ a aliança que lidera.
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O encontro foi enaltecido pelo governador, porque houve avanço no diálogo. “A reunião do DEM, com Julio Campos e Dilmar foi excelente. Estamos dicutindo o presente. A reunião foi muito boa, pois falamos sobre o presente”, observou ele, para a reportagem do
Olhar Direto.
Além de CândidoTeles, no Intermat, o DEM possui pouquíssimos cargos no governo – nenhum com expressão.
Pedro Taques assumiu que, no diálogo, se tratou da possível filiação no DEM dos deputados federais Fábio Garcia e Adilton Sachetti, e estaduais Eduardo Botelho, Max Russi, Mauro Savi e Professor Adriano Silva, todos destituídos do PSB. A principal dúvida é Mauro Savi que, com Oscar Bezerra, tem maiores chances de migrar para o PP do ministro da Agricultura, senador mato-grossense Blairo Maggi (PP).
“Falamos um pouco da ida de deputados para o DEM, o que é muito favorável, porque são deputados que estão em nossa base”, ponderou o chefe do Poder Executivo de Mato Grosso. Sobre o fato de sugerir ao PSDB que não insistisse no convite, ele foi bem objetivo. “Nós não podemos
canibalizar quem quer que seja. As pessoas têm liberdade para discutir para onde querem ir, notadamente porque são amigas e do mesmo grupo político”, ensinou o governador.
Pedro Taques reforçou que o DEM deve aumentar sua participação no governo. Só não explicou quando nem onde – quais os cargos.
