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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Após vídeo de entrega de dinheiro, manifestação pedirá afastamento de Emanuel Pinheiro

Foto: Reprodução

Após vídeo de entrega de dinheiro, manifestação pedirá afastamento de Emanuel Pinheiro
O grupo de ativismo político Movimento Brasil Livre (MBL) de Mato Grosso está organizando um protesto contra o prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB), para a manhã desta terça-feira (29), em frente à Câmara Municipal de Cuiabá. O movimento surgiu após a divulgação, pela imprensa, do vídeo em que Emanuel aparece recebendo dinheiro do então chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa, Sílvio César Corrêa. O material consta da delação de Barbosa, homologada no Supremo Tribunal Federal (STF).


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O MBL criou uma página de evento no Facebook, para divulgar a manifestação, que deve acontecer às 8h30 na Câmara Municipal. O objetivo do protesto é pressionar os vereadores a abrirem processo de afastamento imediato do prefeito.

“O prefeito Emanuel Pinheiro já garantiu que não vai renunciar. O único caminho para retirá-lo do poder é via Câmara de Vereadores. E a grande maioria dos vereadores não está disposta a apioar a saída do prefeito, sabe-se lá por que motivos”, disse o MBL na página do evento.

O grupo se reunirá na Praça Moreira Cabral e depois participará da sessão legislativa da Câmara. Mais de 260 pessoas já confirmaram presença e cerca de 880 demonstraram interesse.

“Ter nosso prefeito em rede nacional recebendo propina é uma vergonha que nós, cuiabanos, não merecíamos. Cuiabá humanizada é Cuiabá sem Emanuel Pinheiro”, disse o grupo.

O caso

Foi divulgado no último dia 24 de agosto um vídeo, entregue pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB) ao Supremo Tribunal Federal (STF), em que o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, os então deputados estaduais Luciane Bezerra (PSB), Alexandre César (PT), Herminio Barreto (PR) e o deputado federal Ezequiel Fonseca (PP), aparecem recebendo dinheiro vivo das mãos de Sílvio César Corrêa, chefe de gabinete na época.

Segundo Silval, o pagamento seria referente ao “mensalinho” repassado a parlamentares para garantir apoio ao seu Governo. Por meio de nota pública Emanuel Pinheiro limitou-se a declarar  "tenho a verdade do meu lado, 28 anos de vida pública transparente como minha principal testemunha para enfrentar esta injustiça".
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