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pós-delação monstruosa

Gabinetes de deputados, casa de Emanuel Pinheiro, senador e ministro são alvos em operação da PF

14 Set 2017 - 06:25

Da Redação - Lucas Bólico / Patrícia Neves / Wesley Santiago / Da Reportagem Local - Érika Oliveira

Foto: Vinícius Mendes/Olhar Direto

Gabinetes de deputados, casa de Emanuel Pinheiro, senador e ministro são alvos em operação da PF
13h10 - Após pouco mais de sete horas, a Polícia Federal encerrou o procedimento de busca e apreensão em gabinetes da Assembleia Legislativa. Munidos com um 'carrinho' lotado de documentos e mídias, os policiais deixaram há pouco o gabinete de Ondanir Bortolini (PSD). 


O advogado do parlamentar, Leonardo Luiz Nunes Bernazolli, acompanhou o procedimento e indagado sobre a operação respondeu: "procedimento normal de busca e apreensão. O que acontece? {Eles} vêm aqui, apreendem documentos e se tiver alguma coisa dá seguimento ou arquiva. Como de praxe, documentos e todos os computadores". 

Disse ainda que o volume apreendido deve-se a totalidade de servidores lotados no gabinete. 

"Imagina um gabinete com diversos assessores e vários assessores, eles levam tudo. Se tiver alguma abrem inquérito, mas podemos até fazer um adiantamento: não vão encontrar nada e vão devolver".  



11h52 - "Eu já esperava que isso ia acontecer. Por toda movimentação, a gente aguardava uma ação da Justiça. Acredito que ainda deve acontecer muitas coisas. Não tivemos sessão, ficamos sabendo dos fatos pelos sites. A imagem da ALMT está ruim há algum tempo, já que é palco - nacionalmente - de operações. Com isto, acaba só piorando", avaliou o deputado Dr. Leornado, que pede que as coisas fiquem claras. 


11h35 - Nininho disse, através de nota, que não compactou ou autorizou que qualquer pessoa participasse de possíveis irregularidades cometidas na gestão do ex-governador Silval Barbosa. Informa também que está inteiramente à disposição da justiça para esclarecimentos e vai aguardar que sua assessoria jurídica tenha acesso aos autos para se manifestar acerca do mandado de busca e apreensão.

11h08 - A Polícia Federal solicitou um carrinho para poder carregar todos os documentos do gabinete do deputado Ondanir Bortolini (Nininho). Segundo a assessoria dele, os policiais vão permanecer no local pelo menos até as 14h.



10h52 - Em nota, o senador Cidinho Santos disse que foi cumprido mandado de busca e apreensão em sua residência em Cuiabá como parte do processo de investigação da visita ao ex-governador Silval Barbosa enquanto estava encarcerado no Centro de Custódia de Cuiabá.

Acrescenta ainda que "tem tranquilidade que o processo investigatório comprovará que não houve ato ilegal e que a visita foi motivada apenas por solidariedade ao ex-governador". Por fim, reafirma que jamais se envolveu em atos ilícitos e continua à disposição da Justiça para quaisquer esclarecimentos.

10h35 - A concessionária Morro da Mesa, em Primavera do Leste, também foi alvo da operação. Segundo consta, a empresa pertence a familiares do deputado Nininho.

10h32 - Documentos também foram apreendidos na empresa Solução Cosméticos e já chegaram na sede da PF.



10h28 - Os documentos não param de chegar na sede da Polícia Federal. Desta vez, chegaram papéis apreendidos na casa do prefeito Emanuel Pinheiro.

10h16 - O secretário de Comunicação e Inovação, José Roberto, disse que o prefeito Emanuel Pinheiro irá se defender no local adequado e acrescentou que ele avalia que "o contexto em que as imagens foram apresentadas é constrangedor" e que vai se defender e demonstrar que não tem nada a ver com aquilo que está sendo acusado. Os policiais já deixaram a casa do prefeito.



10h08 - 
Há informações também de que a residência do ex-deputado estadual Airton Português, em Araputanga, está sendo vasculhada pela PF. Ele é um dos que aparece recebendo dinheiro, que seria de propina.  

09h50 - Diversos documentos e computadores continuam a chegar na sede da PF, entre eles está o que foi apreendido no gabinete do prefeito Emanuel Pinheiro.  

09h35 - Entre os alvos desta operação estão: Blairo Borges Maggi, José Aparecido dos Santos, Gustavo Adolfo Capilé de Oliveira, Marcelo Avalone, Carlos Avalone Júnior e Carlos Eduardo Avalone. Todos os nomes ainda não foram divulgados pelo MPF.

09h27 - A Secretaria de Estado de Desenvolvimento (Sedec) também foi alvo de mandado de busca e apreensão da PF. Isso porque o atual comandante da pasta, Carlos Avalone, também é um dos citados e teve o gabinete vasculhado. Documentos apreendidos no local também já chegaram à sede da Polícia Federal.



09h18 - O advogado Leonardo Bernazzolli, advogado de Nininho, tenta acompanhar o cumprimento do mandado no gabinete do parlamentar. Porém, reclama que a PF não passa nenhuma informação. Além do defensor, também acompanha a ação o procurador da Casa de Leis.

08h53 - A construtora Tripolo Engenharia, que é administrada pela família do deputado estadual Ondonir Bortolini, o Nininho (PR), também é alvo da Polícia Federal. O parlamentar é um dos citados na delação do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).



08h44 - Enquanto isto, na sede da Polícia Federal, chegam documentos apreendidos na Procuradoria Geral do Estado (PGE), onde o alvo foi o ex-deputado estadual, Alexandre César.

08h42 - Os agentes estão neste momento no gabinete do deputado estadual, Baiano Filho.

 

08h40 - Através de nota, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) informou que a sessão plenária que seria realizada nesta quinta-feira (14) foi suspensa, assim como o expediente administrativo, com objetivo de não atrapalhar a ação do Ministério Público Federal e da Polícia Federal, que cumprem mandados de busca e apreensão na sede do órgão.



08h37 - O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, acompanha o cumprimento dos mandados em sua casa. Já foram retirados documentos e computadores e até os veículos estão sendo vasculhados pelos agentes.



08h32 - O Tribunal de Contas do Estado (TCE) também foi alvo da operação desta quinta-feira (14). A assessoria do órgão informou que deverá se posicionar até às 10 horas sobre o caso.

08h28 - Na sede da PF, em Cuiabá, não param de chegar documentos. A última leva a chegar foi de material apreendido na casa dos deputados Silvano Amaral (PMDB) e Romoaldo Júnior (PR).

08h21 - O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, disse rapidamente ao Olhar Direto que ainda não sabe do que se trata a denúncia e que deverá se manifestar através de nota, ao longo do dia.

08h16 - O gabinete do deputado federal, Ezequiel Fonseca (PP), também foi alvo dos agentes da PF, em Brasília (DF). 

08h09 - Os agentes da Polícia Federal também estão realizando buscas na Prefeitura de Cuiabá, no gabinete do prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB), que aparece em vídeo gravado por Silval Barbosa (PMDB) recebendo dinheiro, quando ainda era deputado estadual.



08h05 - Em Sorriso, agentes da Polícia Federal estiveram na residência do deputado José Domingos Fraga (PSD). Um chaveiro teve de ser chamado para abrir a fechadura da porta e dar acesso aos policiais. As informações é que o cofre foi aberto e vários documentos apreendidos. 

07h58 - Os agentes da Polícia Federal estão vasculhando cada canto dos gabinetes da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Nem os forros das salas dos parlamentares escaparam da devassa. Reforços já foram pedidos no local, devido ao grande número de material.

07h51 - O procurador Rafael Guimarães acompanha o cumprimento dos mandados de busca na residência de Emanuel Pinheiro.

07h48 - O delegado Alex Biegas, que coordena o cumprimento das ordens judiciais na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, recolhe nesse momento documentos e computadores nos gabinetes dos deputados Gilmar Fabris, Baiano Filho, Wagner Ramos, Silvano Amaral.  Todos foram citados na delação do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) como envolvidos em esquemas de corrupção. 

07h40 - A PF informou que não há mandados de prisões em Mato Grosso

07h22 - A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (14) a operação Malebolge, fundamentada nas informações fornecidas pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB) em delação premiada homologada no Supremo Tribunal Federal (STF). Até o momento, os policiais já cumpriram mandados na sede da Assembleia Legislativa de Mato Grosso e na casa do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB). Esta é um desdobramento da Ararath (12ª fase).

Leia também:
Ministro do STF Luiz Fux homologa acordo de delação premiada do ex-governador Silval Barbosa

Segundo a Polícia Federal, o objetivo da operação é cumprir mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 64 endereços. Ao todo, são 270 pessoas dentre policiais federais e membros do Ministério Público Federal (MPF).

Os seguintes municípios são alvos da ação: Cuiabá/MT, Rondonópolis/MT, Primavera do Leste/MT, Araputanga/MT, Pontes e Lacerda/MT, Tangará da Serra/MT, Juara/MT, Sorriso/MT, Sinop/MT, Brasília/DF e São Paulo/SP.

Em Brasília (DF), o apartamento do ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), também foi alvo de mandado de busca e apreensão. Na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), gabinetes de vários deputados foram vasculhados pelos agentes.

A assessoria de impresa da Prefeitura Municipal de Cuiabá informa que ainda está se inteirando da natureza dos mandados cumpridos pela PF para poder se posicionar oficialmente. Na Assembleia Legislativa, são cumpridas buscas e apreensões. As ordens começaram a ser cumpridas por volta das 6h de hoje.

O prefeito de Cuiabá foi filmado recebendo dinheiro do antigo chefe de gabinete de Silval, Sílvio Correa. As imagens foram gravadas quando o peemedebista ainda era deputado estadual, na legislature passada. De acordo com a versão apresentada por Silval às autoridades, o dinheiro era um “mensalinho” pago aos parlamentares para a manutenção da governabilidade.
 
Aparecem ainda nas gravações a hoje prefeita de Juara, Luciane Bezerra (PSB); Ezequiel Fonseca (PP), atual deputado federal; Gilmar Fabris (PSD), vice-presidente da Assembleia Legislativa; José Domingos Fraga (PSD); Alexandre César, ex-deputado estadual, J. Barreto, ex-deputado estadual; Ariton Português, ex-deputado estadual; Luiz Marinho; e Antonio Azambuja, ex-deputado estadual. O deputado Wagner Ramos (PSD) também foi filmado, no entanto foi no escritório do médico Rodrigo Barbosa, filho de Silval Barbosa (PMDB).
 
O acordo de Silval Barbosa foi homologado em agosto pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux, que havia classificado o material como “monstruoso”.
 
Silval governou Mato Grosso de 2010 a 2014. Ele foi preso em 2015 na operação Sodoma, que investiga crimes de fraudes na concessão de incentivos fiscais do Estado. Desde junho, porém, está em prisão domiciliar. No acordo assinado com a PGR, o ex-governador recebeu multa de R$ 80 milhões. Inicialmente os investigadores solicitaram o valor de R$ 150 milhões.

Silval Barbosa foi o primeiro ex-governador do país a se tornar delator. O advogado que negociou seu acordo, Délio Lins e Silva, é o mesmo que conduz a negociação da delação do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atualmente preso no Paraná.

Atualizada às 07h22. Mais informações em instantes.
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