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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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TENSÃO VAI PASSAR

Taques diz que MT é maior que a corrupção, defende Maggi e se cala sobre futuro

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Pedro Taques vai reunir grupo

Pedro Taques vai reunir grupo

Sob pressão por conta da citação de parcela considerável dos seu apoiadores sendo investigados, o governador José Pedro Taques (PSDB) afirmou que Mato Grosso é maior do que os atos de corrução. Ele saiu em defesa do ministro da Agricultura, senador Blairo Maggi (PP), denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) como chefe de organização criminosa; e não quis projetar sobre como estará seu grupo político, em agosto de 2018, por não desejar fazer exercício de futurologia.

 
“Mato Grosso é maior do que  corrupção. Falaremos sobre isso! A força da nossa terra é o seu povo...! Não existe outra verdade”, afirmou ele, durante entrevista à Rádio Band e TV Cidade Verde, em resposta aos jornalistas Onofre Ribeiro e Igor Taques, em referência às investigações do Ministério Público Federal, quanto à colaboração premiada do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), envolvendo figuras proeminentes do Estado.

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São investigados os senadores Blairo Maggi, Wellington Fagundes (PR) e José Aparecido Cidinho Santos (PR); os deputados federais Carlos Bezerra (PMDB) e Ezequiel Fonseca (PP); e 17 deputados estaduais, além de ex-deputados e empresários. Muitos são da base de sustentação do governo Taques.
O chefe do Poder Executivo entende que Mato Grosso vai sair robustecido da situação, inclusive a Assembleia Legislativa. Ele lembrou que as instituições estão agindo, com a harmonia entre os poderes.
 
Pedro Taques crê que Blairo Maggi vai conseguir se safar das denúncias contidas na delação de Silval. “Tenho certeza que ministro Maggi vai se explicar. Ser citado não é condenado. Delação é muito importante!”, disparou ele.
 
O goverandor não quis fazer projeção de como estará o seu grupo político, em agosto da 2018 – período das convenções partidárias. “Não quero fazer exercício de futurologia nem quiromancia. Não quero dar uma de Walter Mercado ou mãe Diná”, avaliou ele.
 
“Nós vamos, [na próxima] semana, reunir grupos de pessoas dos aliados para conversar. Temos pesquisa em andamento, para que não navegue no escuro”, anunciou Taques, ao revelar que os temas do momento são inclusos nas pesquisas, para avaliar a  repercussão. “Hoje em dia, o cidadão está  antenado; existem Facebook, grupos de whatsapp – todos sabem o que ocorre, instantaneamente”, ponderou.
 
A reunião ampliada seria sugestão do ex-senador Jayme Campos (DEM), atual secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande, um dos principais interlocutores de Taques, nos últimos meses. Atualmente, a base de apoio ao governo Taques conta com PSDB, DEM, PSD, PSB, PP, PV e mais seis partidos emergentes. 
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